Ibovespa amplia perdas em meio a temor de corte Fed
Índice amplia perdas acompanhando as ações dos Estados Unidos, enquanto investidores evitavam assumir risco antes da reunião do Federal Reserve
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 16h05.
São Paulo - O principal índice da bolsa paulista ampliava perdas na tarde desta quarta-feira, acompanhando as ações dos Estados Unidos, enquanto investidores evitavam assumir risco antes da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, que pode decidir cortar seus estímulos na próxima semana.
Às 16h28, o Ibovespa tinha queda de 1,5 por cento, a 50.228 pontos. Na véspera, o índice interrompeu sequência de três altas. O giro financeiro do pregão somava 4,8 bilhões de reais. O índice operou perto da estabilidade durante a maior parte da manhã, mas a ponta vendedora ganhou força na sequência da abertura dos mercados acionários norte-americanos no vermelho.
"Com as bolsas lá fora caindo e o mundo com medo do corte de incentivos, aqui acaba recuando. O mercado começa a se perguntar: e se lá fora começar a devolver a partir de agora?", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos, referindo-se à possível realização de lucros nas bolsas americanas, que tem quebrado repetidamente recordes históricos. Em dia com poucas divulgações, investidores avaliavam um acordo no Congresso dos EUA que pretende evitar que o governo fique sem fundos em 15 de janeiro e estabelece níveis de gastos da administração federal até outubro de 2015. Depois de uma paralisação parcial ter afetado o governo norte-americano em outubro, o acordo gerava certo alívio, uma vez que pode evitar uma nova parada no início do ano que vem. "(Por outro lado) este acerto tende a abrir mais espaço para o Fed iniciar em breve sua redução de estímulos", afirmaram analistas do BB Investimentos em relatório.
A Bovespa tem operado de lado nas últimas sessões, por conta da espera por novos dados econômicos dos EUA, pela reunião de política monetária do Fed, e pela diminuição no volume de negócios devido à proximidade do fim do ano.
"Parece que há pouco interesse de investidores em tomar risco significativo", disse o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital. O Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed (Fomc, na sigla em inglês) se reúne pela última vez neste ano nos dias 17 e 18 de dezembro. No cenário corporativo, Oi , Rossi Residencial e LLX tinham as maiores quedas do índice. O setor financeiro exercia a maior pressão negativa, por conta da queda dos papéis de Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.
São Paulo - O principal índice da bolsa paulista ampliava perdas na tarde desta quarta-feira, acompanhando as ações dos Estados Unidos, enquanto investidores evitavam assumir risco antes da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, que pode decidir cortar seus estímulos na próxima semana.
Às 16h28, o Ibovespa tinha queda de 1,5 por cento, a 50.228 pontos. Na véspera, o índice interrompeu sequência de três altas. O giro financeiro do pregão somava 4,8 bilhões de reais. O índice operou perto da estabilidade durante a maior parte da manhã, mas a ponta vendedora ganhou força na sequência da abertura dos mercados acionários norte-americanos no vermelho.
"Com as bolsas lá fora caindo e o mundo com medo do corte de incentivos, aqui acaba recuando. O mercado começa a se perguntar: e se lá fora começar a devolver a partir de agora?", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos, referindo-se à possível realização de lucros nas bolsas americanas, que tem quebrado repetidamente recordes históricos. Em dia com poucas divulgações, investidores avaliavam um acordo no Congresso dos EUA que pretende evitar que o governo fique sem fundos em 15 de janeiro e estabelece níveis de gastos da administração federal até outubro de 2015. Depois de uma paralisação parcial ter afetado o governo norte-americano em outubro, o acordo gerava certo alívio, uma vez que pode evitar uma nova parada no início do ano que vem. "(Por outro lado) este acerto tende a abrir mais espaço para o Fed iniciar em breve sua redução de estímulos", afirmaram analistas do BB Investimentos em relatório.
A Bovespa tem operado de lado nas últimas sessões, por conta da espera por novos dados econômicos dos EUA, pela reunião de política monetária do Fed, e pela diminuição no volume de negócios devido à proximidade do fim do ano.
"Parece que há pouco interesse de investidores em tomar risco significativo", disse o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital. O Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed (Fomc, na sigla em inglês) se reúne pela última vez neste ano nos dias 17 e 18 de dezembro. No cenário corporativo, Oi , Rossi Residencial e LLX tinham as maiores quedas do índice. O setor financeiro exercia a maior pressão negativa, por conta da queda dos papéis de Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.