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Meirelles voltará à iniciativa privada na área de investimento

Projeto do ex-presidente do Banco Central na área deve ser anunciado em janeiro

Henrique Meirelles não quis dar mais detalhes sobre o plano (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2011 às 15h49.

São Paulo - O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles pretende voltar à iniciativa privada em 2012 com um projeto na área de investimentos que será anunciado em janeiro.

“A ideia é colaborar para o crescimento do país, investindo e trazendo investimentos nacionais e estrangeiros para algumas áreas importantes do Brasil”, disse Meirelles, 66, hoje em entrevista na Bloomberg em São Paulo. “Estamos estudando uma série de projetos e possivelmente com a cooperação com alguns grupos internacionais.”

Meirelles não quis dar mais detalhes sobre o plano.

Ex-executivo do BankBoston Corp., Meirelles foi o presidente do BC que mais tempo ficou no cargo, durante todo o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sob seu comando, a inflação anual desacelerou de 12,5 por cento em 2002 para 5,91 por cento em 2010. O juro básico chegou a atingir a mínima histórica de 8,75 por cento em 2009.

Meirelles disse que a economia brasileira deve crescer a uma taxa “perto do potencial” em 2012, com a expansão da demanda doméstica em ritmo forte e com o governo ainda tendo espaço para estímulos ficais e monetários, se necessário.

O ex-presidente do BC não quis fazer comentários sobre a política monetária atual.

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Meirelles não quis dar mais detalhes sobre o plano.

Ex-executivo do BankBoston Corp., Meirelles foi o presidente do BC que mais tempo ficou no cargo, durante todo o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sob seu comando, a inflação anual desacelerou de 12,5 por cento em 2002 para 5,91 por cento em 2010. O juro básico chegou a atingir a mínima histórica de 8,75 por cento em 2009.

Meirelles disse que a economia brasileira deve crescer a uma taxa “perto do potencial” em 2012, com a expansão da demanda doméstica em ritmo forte e com o governo ainda tendo espaço para estímulos ficais e monetários, se necessário.

O ex-presidente do BC não quis fazer comentários sobre a política monetária atual.

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