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Maioria das Bolsas da Ásia fecha no vermelho

Tóquio - A maioria dos mercados asiáticos ficou no campo negativo nesta quinta-feira, ignorando os bons resultados de Wall Street. Novamente, as preocupações com medidas de restrição ao setor imobiliário influenciaram o desempenho das principais bolsas da região. A queda na Bolsa de Hong Kong foi liderada pelas ações das imobiliárias, após o governo informar […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Tóquio - A maioria dos mercados asiáticos ficou no campo negativo nesta quinta-feira, ignorando os bons resultados de Wall Street. Novamente, as preocupações com medidas de restrição ao setor imobiliário influenciaram o desempenho das principais bolsas da região.

A queda na Bolsa de Hong Kong foi liderada pelas ações das imobiliárias, após o governo informar que pode aumentar as taxas sobre os empreendimentos de alto luxo para conter a especulação imobiliária. O índice Hang Seng caiu 55,99 pontos, ou 0,3%, e terminou aos 21.454,94 pontos.

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A Bolsa de Xangai, na China, foi afetada pelo desempenho dos bancos, que sucumbiram às preocupações de que as medidas de Pequim para conter a especulação no mercado imobiliário irão prejudicar seus rendimentos. O índice Xangai Composto baixou 1,1% e encerrou aos 2.999,48 pontos. Já o Shenzhen Composto ganhou 0,2% e terminou aos 1.213,41 pontos.

O yuan se valorizou em relação ao dólar, à medida que os bancos realizaram lucros com os ganhos da unidade norte-americana e os investidores seguiram na expectativa de uma valorização da moeda chinesa no curto prazo. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8263 yuans, de 6,8275 yuans do fechamento de quarta-feira.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, também foi afetada pelas operações de crédito imobiliário. O índice Taiwan Weighted caiu 0,2% e fechou aos 7.978,69 pontos, com os investidores andando de lado.

Na Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,5% e fechou aos 1.739,52 pontos, em função das realização de lucros em ações de financeiras e de empresas de tecnologia.

Na Austrália, na Bolsa de Sydney, o índice S&P/ASX 200 caiu 1% e fechou aos 4.907,4 pontos, em virtude da retração das ações de minérios afetadas pelo enfraquecimento do preço-base dos metais.

Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE subiu 1% e encerrou aos 3.237,57 pontos, conduzido pelas holdings e pelo setor imobiliário, com sinais de que a economia vai bem, inclusive para companhias individuais.

A Bolsa de Cingapura fechou em alta, com procuras por barganhas em numerosas blue chips e a alta nos mercado futuro americano ajudando o índice a mudar para o terreno positivo após ter ficado no negativo a maior parte do dia. O índice Straits Times subiu 0,4% e encerrou aos 2.980,60 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, ganhou 0,5% e fechou no recorde de 2.926,53 pontos, com compras de papéis em oferta nos setores bancário e automotivo à tarde segurando o índice no positivo. Os investidores "agarraram" ações de empresas que divulgaram ou vão publicar balanços fortes no primeiro trimestre, disseram traders.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 0,3% e fechou aos 1.337,01 pontos, igualmente com compras de ações baratas pelos investidores, notadamente as do setor de tecnologia, que lideraram os ganhos.

Na Tailândia, o índice SET da Bolsa de Bangcoc somou 0,4% e fechou aos 761,18 pontos. O nível de ganhos surpreendeu, uma vez que a situação política local continua em impasse, com o Exército hoje alertando os manifestantes de que poderá agir se não deixarem as ruas. Mas há investidores apostando na retomada das negociações. As informações são da Dow Jones

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