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Magnata egípcio amplia posição vendida em Telecom Italia

Naguib Sawiris montou uma posição vendida de 1,2 por cento por meio de sua empresa de investimentos Orascom TMT

Cabine telefônica da Telecom Italia: Telefónica fechou um acordo com seus parceiros italianos para gradualmente tomar o controle da Telco (Alessandro Bianchi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 18h08.

Milão/Londres - O magnata egípcio Naguib Sawiris ampliou sua posição vendida em ações da Telecom Italia depois que a Telefónica fechou acordo para gradualmente tomar o controle da endividada empresa de telecomunicações italiana.

Sawiris, que tentou sem sucesso comprar uma fatia de 3 bilhões de euros na Telecom Italia no ano passado, montou uma posição vendida de 1,2 por cento por meio de sua empresa de investimentos Orascom TMT, mostraram nesta segunda-feira dados do regulador de mercado Consob.

Na sexta-feira, a posição vendida era de 1 por cento.

Há duas semanas, a Telefónica fechou um acordo com seus parceiros italianos para gradualmente tomar o controle da Telco, holding que controla a Telecom Italia com uma fatia de 22,4 por cento.

O acordo levou à saída do presidente do Conselho Franco Bernabè, que procurava apoio para um aumento de capital de mais de 5 bilhões de euros para evitar uma redução da nota da empresa ao patamar especulativo e para financiar investimentos na Itália. A companhia tem dívidas de 29 bilhões de euros.

A Telefónica, por sua vez, é vista como favorável a uma venda de ativos, como a da operação brasileira da Telecom Italia, a operadora de celular TIM Participações.

Sawiris não respondeu a solicitações de comentários.

Uma fonte próxima ao investidor disse que o magnata estava vendido nas ações da Telecom Italia devido à expectativa de que haverá uma redução da nota da empresa em breve, e que as chances de a Telefonica conseguir vender a TIM a tempo para evitar um aumento de capital eram pequenas.

Nesta segunda-feira, a agência de classificação de risco Standard and Poor's colocou as notas da Telecom Italia em perspectiva negativa para uma possível redução para o status especulativo.

Na última sexta-feira, líderes sindicais disseram que o novo presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, irá divulgar um plano de negócios que decidirá o futuro das operações sul-americanas da empresa e uma possível reestruturação na Itália durante reunião de Conselho marcada para 7 de novembro.

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Sawiris, que tentou sem sucesso comprar uma fatia de 3 bilhões de euros na Telecom Italia no ano passado, montou uma posição vendida de 1,2 por cento por meio de sua empresa de investimentos Orascom TMT, mostraram nesta segunda-feira dados do regulador de mercado Consob.

Na sexta-feira, a posição vendida era de 1 por cento.

Há duas semanas, a Telefónica fechou um acordo com seus parceiros italianos para gradualmente tomar o controle da Telco, holding que controla a Telecom Italia com uma fatia de 22,4 por cento.

O acordo levou à saída do presidente do Conselho Franco Bernabè, que procurava apoio para um aumento de capital de mais de 5 bilhões de euros para evitar uma redução da nota da empresa ao patamar especulativo e para financiar investimentos na Itália. A companhia tem dívidas de 29 bilhões de euros.

A Telefónica, por sua vez, é vista como favorável a uma venda de ativos, como a da operação brasileira da Telecom Italia, a operadora de celular TIM Participações.

Sawiris não respondeu a solicitações de comentários.

Uma fonte próxima ao investidor disse que o magnata estava vendido nas ações da Telecom Italia devido à expectativa de que haverá uma redução da nota da empresa em breve, e que as chances de a Telefonica conseguir vender a TIM a tempo para evitar um aumento de capital eram pequenas.

Nesta segunda-feira, a agência de classificação de risco Standard and Poor's colocou as notas da Telecom Italia em perspectiva negativa para uma possível redução para o status especulativo.

Na última sexta-feira, líderes sindicais disseram que o novo presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, irá divulgar um plano de negócios que decidirá o futuro das operações sul-americanas da empresa e uma possível reestruturação na Itália durante reunião de Conselho marcada para 7 de novembro.

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