Luz, câmera, ações: 10 bons filmes sobre bolsa de valores
Veja como Woody Allen, Will Smith, Michael Douglas e outros figurões de Hollywood contam histórias de Wall Street
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2013 às 11h20.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h24.
São Paulo – Um milionário nova-iorquino é preso por crimes financeiros - parece vida real mas é um filme . Na próxima semana, chega ao Brasil Blue Jasmine, de Woody Allen, que tem como ponto de partida um dos momentos mais cruéis da vida dos investidores – quando eles perdem tudo, seja por falta de fundamentos ou de caráter. Vários outros filmes foram feitos sobre o mercado financeiro , baseados em fatos ou personagens reais ou totalmente inventados. Veja nas fotos ao lado alguns filmes sobre o mercado financeiro. Nem sempre eles tem finais felizes.
O documentário do diretor Charles Ferguson fala com diferentes personagens da crise de 2008, desde aqueles diretamente envolvidos com o colapso, como presidente de bancos até pessoas, aparentemente, inocentes, como pesquisadores e economistas. A tese que fica aparente no documentário é que os grandes bancos americanos tinham conhecimento prévio sobre o que poderia acontecer – e uma grande rede de relacionamentos mantinha isso longo de público. Alguns personagens importantes se recusaram a dar entrevista para a película – o que não significa que eles tenham sido poupados.
Também sob a temática da crise de 2088 e do fechamento de grandes bancos, a ficção se passa em uma empresa de investimentos, na fase inicial da crise financeira de 2008. O filme começa com uma demissão em massa na empresa – e um dos funcionários revela uma falha que alguns personagens tentam resolver enquanto outros tentam esconder o problema.
O documentário mostra a trajetória de crescimento de uma empresa, até sua queda. A empresa de energia americana foi à falência após seu envolvimento em escândalos financeiros no ano 2000. Altos executivos saíram da situação com (muito) dinheiro, ao contrário de acionistas e investidores.
O filme do diretor Oliver Stone é uma continuação de “Wall Street: Poder e cobiça” e mostra como Gordon Gekko se comporta após passar um período na prisão. Gekko é o protagonista do primeiro filme, no qual tenta sobreviver em uma Wall Street cheia de falcatruas, onde “a ganância é boa”. O comportamento de Gekko no mercado teria sido inspirado em um investidor acusado de insider trading nos anos 80.
O foco deste documentário de pouco mais de 40 minutos está nos modelos matemáticos usados no mercado. Aparentemente, o filme está um pouco mais afastado das histórias de fraude e falta de ética no mercado financeiro. Aparentemente.
O megainvestidor e ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq, Bernard Madoff foi condenado a 150 anos de prisão por fraudes. Ele confessou o esquema de pirâmide que coordenava - os fundos administrados por ele chegaram a ter 110 bilhões de dólares. O documentário mostra as investigações sobre o esquema.
Michael Moore levou seu estilo de filmes para Wall Street. Entrevistando cidadãos comuns, políticos e grandes figuras do mercado (tentando ao menos) Moore dá sua visão (bastante crítica) sobre o capitalismo e o modo como as coisas funcionam.
O filme mostra pouco do que seria (segundo a indústria cinematográfica) a rotina em Wall Street, o foco está no caminho que Chris Gardner fez para chegar até lá. Inspirado na história real, o filme é muito mais citado como auto-ajuda do que como uma película sobre o mercado financeiro, mas (talvez por ser anterior a 2008) é um dos poucos que coloca Wall Street ao lado do herói.
No final do ano, estreia nos Estados Unidos, o filme The Wolf of Wall Street (O Lobo de Wall Street, em tradução livre). Dirigido por Martin Scorcese, o enredo parece ser típico dos filmes sobre o mercado e envolver dinheiro, poder, ganância e, lógico, problemas. O filme também é baseado em uma história real, a de Jordan Belfort.
O filme de Martin Scorcese não é o primeiro sobre Jordan Belfort. Boiler Room, de Ben Younger, aborda lateralmente a história. O filme retrata a rotina na corretora J.T. Marlin – de festas, carros caros e investigações do FBI.
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