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Local repercute BC e inflação com exterior no radar

São Paulo - Prévias de inflação destacam-se na agenda brasileira nesta quinta-feira, quando ocorrem os tradicionais ajustes à decisão de juros do Banco Central, embora o Copom tenha confirmado as expectativas na véspera ao elevar a Selic em 12,25% ao ano e reiterado no comunicado a necessidade de um ajuste por "um período suficientemente prolongado" […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 08h59.

São Paulo - Prévias de inflação destacam-se na agenda brasileira nesta quinta-feira, quando ocorrem os tradicionais ajustes à decisão de juros do Banco Central, embora o Copom tenha confirmado as expectativas na véspera ao elevar a Selic em 12,25% ao ano e reiterado no comunicado a necessidade de um ajuste por "um período suficientemente prolongado" para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve variação positiva de 0,05 por cento na primeira quadrissemana de junho, após alta de 0,31 por cento no mês de maio, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) logo cedo.

Na sequência, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou alta de 0,09 por cento para a primeira prévia de junho do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), que havia subido 0,70 por cento na primeira leitura maio.

Da cena corporativa, agentes devem repercutir hoje ainda o voto do relator do caso Brasil Foods (BRF) no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Carlos Emmanuel Ragazzo, pela reprovação da união entre Perdigão e Sadia, colocando em risco o negócio bilionário que criou uma potência global em processamento de carnes, bem como o pedido de vista pelo conselheiro Ricardo Ruiz que suspendeu a votação até o dia 15 de junho.

No exterior, reuniões de política monetária na Europa mantém agentes em clima de expectativa, particularmente quanto a uma possível indicação de alta do juro na zona do euro em julho pelo Banco Central Europeu (BCE). O Banco da Inglaterra anunciou a manutenção do juro em 0,5 por cento. O tom ainda é de cautela com a agenda do dia também incluindo novos dados do mercado de trabalho dos EUA e dados de PIB pouco animadores de países como Japão, Grécia e Portugal.

O índice MSCI para ações globais cedia 0,14 por cento e para emergentes, 0,48 por cento às 8h03. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 0,46 por cento. Na Europa, as ações do setor bancário pressionavam a queda de 0,15 por cento do FTSEurofirst 300. O contrato futuro do norte-americano S&P-500, por sua vez, subia 0,31 por cento 3,90 pontos. Em Tóquio, o Nikkei também avançou, 0,19 por cento. E o índice da bolsa de Xangai caiu 1,71 por cento.

Entre as moedas, o euro ainda valorizava-se 0,11 por cento, a 1,4594 dólar, com agentes no aguardo do discurso do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet. Tal movimento influenciava a variação negativa de 0,03 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Frente à moeda japonesa, o dólar apreciava-se 0,23 por cento, a 80,10 ienes.

No caso das commodities, o petróleo negociado nas operações eletrônicas em Nova York subia 0,37%, a 101,11 dólares.

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São Paulo - Prévias de inflação destacam-se na agenda brasileira nesta quinta-feira, quando ocorrem os tradicionais ajustes à decisão de juros do Banco Central, embora o Copom tenha confirmado as expectativas na véspera ao elevar a Selic em 12,25% ao ano e reiterado no comunicado a necessidade de um ajuste por "um período suficientemente prolongado" para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve variação positiva de 0,05 por cento na primeira quadrissemana de junho, após alta de 0,31 por cento no mês de maio, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) logo cedo.

Na sequência, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou alta de 0,09 por cento para a primeira prévia de junho do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), que havia subido 0,70 por cento na primeira leitura maio.

Da cena corporativa, agentes devem repercutir hoje ainda o voto do relator do caso Brasil Foods (BRF) no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Carlos Emmanuel Ragazzo, pela reprovação da união entre Perdigão e Sadia, colocando em risco o negócio bilionário que criou uma potência global em processamento de carnes, bem como o pedido de vista pelo conselheiro Ricardo Ruiz que suspendeu a votação até o dia 15 de junho.

No exterior, reuniões de política monetária na Europa mantém agentes em clima de expectativa, particularmente quanto a uma possível indicação de alta do juro na zona do euro em julho pelo Banco Central Europeu (BCE). O Banco da Inglaterra anunciou a manutenção do juro em 0,5 por cento. O tom ainda é de cautela com a agenda do dia também incluindo novos dados do mercado de trabalho dos EUA e dados de PIB pouco animadores de países como Japão, Grécia e Portugal.

O índice MSCI para ações globais cedia 0,14 por cento e para emergentes, 0,48 por cento às 8h03. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão perdia 0,46 por cento. Na Europa, as ações do setor bancário pressionavam a queda de 0,15 por cento do FTSEurofirst 300. O contrato futuro do norte-americano S&P-500, por sua vez, subia 0,31 por cento 3,90 pontos. Em Tóquio, o Nikkei também avançou, 0,19 por cento. E o índice da bolsa de Xangai caiu 1,71 por cento.

Entre as moedas, o euro ainda valorizava-se 0,11 por cento, a 1,4594 dólar, com agentes no aguardo do discurso do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet. Tal movimento influenciava a variação negativa de 0,03 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais. Frente à moeda japonesa, o dólar apreciava-se 0,23 por cento, a 80,10 ienes.

No caso das commodities, o petróleo negociado nas operações eletrônicas em Nova York subia 0,37%, a 101,11 dólares.

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