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Klabin amplia margens e lucro cresce 108% no trimestre

Reajustes de preços realizados em todos os negócios ao longo dos últimos trimestres permitiram compensar o impacto negativo da valorização do real em relação ao dólar nas exportações

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Klabin: receita liquida da companhia foi de R$ 4,422 bilhões, um aumento de 28% na comparação com o mesmo período do ano anterior (Klabin/Divulgação)

Klabin: receita liquida da companhia foi de R$ 4,422 bilhões, um aumento de 28% na comparação com o mesmo período do ano anterior (Klabin/Divulgação)

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Karla Mamona

Publicado em 3 de maio de 2022, 09h07.

Última atualização em 3 de maio de 2022, 09h33.

A Klabin (KLBN11) divulgou nesta terça-feira, 3 de maio, que teve lucro líquido de 875 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 108% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já frente ao quarto trimestre de 2021, foi registrado uma queda de 17%, quando a companhia registrou lucro recorde de 1.050 bilhão de reais.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 35% no período, ficando em R$ 1,726 bilhão. Já frente ao quarto trimestre de 2022, houve queda de 8%.

No primeiro trimestre, a receita liquida da companhia foi de 4,422 bilhões de reais, um aumento de 28% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já frente ao último trimestre do ano passado, a receita teve queda de 3%. De acordo com a Klabin, os reajustes de preços realizados em todos os negócios ao longo dos últimos trimestres permitiram compensar o impacto negativo da valorização do real em relação ao dólar nas exportações, levando crescimento da receita líquida no primeiro trimestre de 2022.

Segundo a Klabin, mesmo diante do cenário macroeconômico brasileiro mais desafiador, das pressões inflacionárias e do impacto da valorização da moeda brasileira frente ao dólar nas exportações. O volume total de vendas no primeiro trimestre teve queda de 1%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já frente ao último trimestre do ano passado, a queda foi maior, de 8%. Entretanto, segundo a empresa, houve uma melhora da rentabilidade.

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“No segmento de celulose, a restrição de oferta global decorrente de fatores como greves, concentração de paradas de manutenção e dificuldades nas cadeias logísticas, aliada à demanda em patamar saudável, levaram ao aumento nos preços da matéria-prima em todas as regiões, especialmente na China, onde o preço praticado apresentava grande diferença para outras localidades, como a Europa.”

A companhia ressaltou ainda que durante o primeiro trimestre do ano, foi realizada a parada geral de manutenção programada na Unidade Puma, reduziu o volume de vendas de celulose no período. “No entanto, o aumento dos preços em dólar combinado à diversificação de fibras (fibra curta, fibra longa e fluff) e à flexibilidade de venda da companhia entre regiões mantiveram o resultado do segmento sólido neste trimestre.”

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