Juros recuam pressionados por câmbio e Treasuries
As taxas futuras de juros iniciaram a sessão na BM&FBovespa com forte oscilação
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2014 às 10h59.
São Paulo - Influenciados pelo câmbio e os juros dos Treasuries, as taxas futuras de juros iniciaram a sessão na BM&FBovespa com forte oscilação, mas um viés de baixa prevalece na curva a termo. Os vencimentos intermediários, como o de janeiro de 2016, eram negociados mais cedo perto dos níveis mínimos do dia.
O viés negativo dos juros é amparado pela queda do dólar, após o Ministério da Fazenda anunciar nesta quarta-feira, 4, a redução de 360 para 180 dias do prazo médio mínimo das captações externas que terão incidência de alíquota zero do IOF. Para operações inferiores a seis meses, a alíquota de IOF foi mantida em 6%.
Segundo a Fazenda, a medida tem por objetivo facilitar a captação de recursos no mercado externo, com reflexos positivos sobre o custo e a oferta de funding para os agentes econômicos no País.
A publicação de dados fracos sobre a economia dos EUA também pressiona o mercado de renda fixa. O setor privado dos EUA criou 179 mil empregos em maio, menos que as 210 mil vagas previstas. Além disso, a produtividade da mão de obra teve no primeiro trimestre deste ano a maior queda em seis anos e o déficit comercial subiu mais que o esperado em abril.
Às 10h06 (de Brasília), depois de renovarem mínimas sucessivas, o juro da T-note de 2 anos caía para 0,387%, o da T-note de 10 anos recuava para 2,5810% e o do T-Bond de 30 anos diminuía para 3,4220%.
No Brasil, a queda da produção industrial, de 0,3% em abril ante março, resultado que ficou em linha com a mediana estimada, de -0,33%, favorece o enfraquecimento das taxas futuras.
Por volta das 10h09, na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 permanecia na mínima, com taxa de 10,84%, de 10,85% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 11,76%, de 11,80% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2021 subia à máxima de 12,26%, de 12,23% antes.
São Paulo - Influenciados pelo câmbio e os juros dos Treasuries, as taxas futuras de juros iniciaram a sessão na BM&FBovespa com forte oscilação, mas um viés de baixa prevalece na curva a termo. Os vencimentos intermediários, como o de janeiro de 2016, eram negociados mais cedo perto dos níveis mínimos do dia.
O viés negativo dos juros é amparado pela queda do dólar, após o Ministério da Fazenda anunciar nesta quarta-feira, 4, a redução de 360 para 180 dias do prazo médio mínimo das captações externas que terão incidência de alíquota zero do IOF. Para operações inferiores a seis meses, a alíquota de IOF foi mantida em 6%.
Segundo a Fazenda, a medida tem por objetivo facilitar a captação de recursos no mercado externo, com reflexos positivos sobre o custo e a oferta de funding para os agentes econômicos no País.
A publicação de dados fracos sobre a economia dos EUA também pressiona o mercado de renda fixa. O setor privado dos EUA criou 179 mil empregos em maio, menos que as 210 mil vagas previstas. Além disso, a produtividade da mão de obra teve no primeiro trimestre deste ano a maior queda em seis anos e o déficit comercial subiu mais que o esperado em abril.
Às 10h06 (de Brasília), depois de renovarem mínimas sucessivas, o juro da T-note de 2 anos caía para 0,387%, o da T-note de 10 anos recuava para 2,5810% e o do T-Bond de 30 anos diminuía para 3,4220%.
No Brasil, a queda da produção industrial, de 0,3% em abril ante março, resultado que ficou em linha com a mediana estimada, de -0,33%, favorece o enfraquecimento das taxas futuras.
Por volta das 10h09, na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 permanecia na mínima, com taxa de 10,84%, de 10,85% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 11,76%, de 11,80% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2021 subia à máxima de 12,26%, de 12,23% antes.