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Juros operam sob cautela por efeito dos EUA

Todas as atenções estão voltadas para divulgação dos dados do mercado de trabalho norte-americano

Bovespa: diante dessa expectativa, os juros futuros abriram em leve alta, oscilando para 11,11%, às 9h30 (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 10h21.

São Paulo - Os mercados monetários domésticos abriram o dia mostrando cautela e baixa liquidez, com todas as atenções voltadas para divulgação, às 10h30, dos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos (payroll) referentes ao mês passado.

O indicador norte-americano é o principal balizador da retirada gradual de estímulos à economia norte-americana, promovida pelo Federal Reserve, em meio a indicadores decepcionantes que colocaram em dúvida a recuperação da atividade naquele país.

A expectativa é de que tenham sido criados 152 mil postos de trabalho em fevereiro, acima dos 113 mil em janeiro, e que a taxa de desemprego recue para 6,5%, de 6,6%. Caso se confirmem as apostas, os dados se somariam a números positivos divulgados ontem do auxílio-desemprego e reforçariam o relativo otimismo visto na véspera.

Diante dessa expectativa, os juros futuros abriram em leve alta, oscilando para 11,11%, às 9h30, no contrato com vencimento em janeiro de 2015, de 11,08% no ajuste de ontem. A taxa reflete ainda apostas de que o Banco Central brasileiro fará pelo menos mais uma elevação de 0,25 ponto porcentual da Selic em abril, consistente com a leitura da ata da última reunião do Copom, divulgada na quarta-feira, 5.

A leve correção da manhã também segue a alta do dólar, que abriu a R$ 2,3320 no mercado de balcão (+0,60%), para em seguida recuar para R$ 2,3300 (+0,52%), por volta das 9h30. A moeda acompanha o desempenho ante outras emergentes, como a lira turca e o rand sul-africano, mas a direção para o restante do dia será dada após o dado dos EUA.

Vale lembrar ainda que a equipe da Standard & Poor's desembarca na próxima semana no Brasil para fazer sua avaliação da economia brasileira e coletar dados para decidir sobre o futuro do rating de crédito do País.

Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, de segunda a quarta-feira, os integrantes da S&P terão encontros com o setor privado. Na quinta e sexta-feira, dias 13 e 14, estarão em Brasília, onde se reunirão com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e sua equipe.

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São Paulo - Os mercados monetários domésticos abriram o dia mostrando cautela e baixa liquidez, com todas as atenções voltadas para divulgação, às 10h30, dos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos (payroll) referentes ao mês passado.

O indicador norte-americano é o principal balizador da retirada gradual de estímulos à economia norte-americana, promovida pelo Federal Reserve, em meio a indicadores decepcionantes que colocaram em dúvida a recuperação da atividade naquele país.

A expectativa é de que tenham sido criados 152 mil postos de trabalho em fevereiro, acima dos 113 mil em janeiro, e que a taxa de desemprego recue para 6,5%, de 6,6%. Caso se confirmem as apostas, os dados se somariam a números positivos divulgados ontem do auxílio-desemprego e reforçariam o relativo otimismo visto na véspera.

Diante dessa expectativa, os juros futuros abriram em leve alta, oscilando para 11,11%, às 9h30, no contrato com vencimento em janeiro de 2015, de 11,08% no ajuste de ontem. A taxa reflete ainda apostas de que o Banco Central brasileiro fará pelo menos mais uma elevação de 0,25 ponto porcentual da Selic em abril, consistente com a leitura da ata da última reunião do Copom, divulgada na quarta-feira, 5.

A leve correção da manhã também segue a alta do dólar, que abriu a R$ 2,3320 no mercado de balcão (+0,60%), para em seguida recuar para R$ 2,3300 (+0,52%), por volta das 9h30. A moeda acompanha o desempenho ante outras emergentes, como a lira turca e o rand sul-africano, mas a direção para o restante do dia será dada após o dado dos EUA.

Vale lembrar ainda que a equipe da Standard & Poor's desembarca na próxima semana no Brasil para fazer sua avaliação da economia brasileira e coletar dados para decidir sobre o futuro do rating de crédito do País.

Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, de segunda a quarta-feira, os integrantes da S&P terão encontros com o setor privado. Na quinta e sexta-feira, dias 13 e 14, estarão em Brasília, onde se reunirão com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e sua equipe.

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