Juros futuros têm leve alta, acompanhando os Treasuries
O IGP-M abaixo do esperado na primeira prévia de junho colaborou para que as taxas não se distanciassem muito dos ajustes
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2014 às 17h06.
São Paulo - Os juros futuros terminaram com leve viés de alta nesta terça-feira, 10, acompanhando o avanço nos yields dos Treasuries.
Com o dólar operando sem direção clara durante toda a sessão, o IGP-M abaixo do esperado na primeira prévia de junho colaborou para que as taxas não se distanciassem muito dos ajustes.
Enquanto isso, a aguardada pesquisa do Ibope sobre a corrida presidencial acabou não sendo divulgada durante o pregão.
Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 (42.110 contratos) marcava 10,82%, de 10,80% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 (66.135 contratos) indicava 11,29%, de 11,25% ontem.
Entre os vencimentos mais longos, o DI para janeiro de 2017 (135.655 contratos) apontava 11,56%, de 11,54% na véspera.
E o DI para janeiro de 2021 (39.475 contratos) tinha taxa de 11,94%, ante 11,93% no ajuste anterior. Em Nova York, o yield da T-note de 10 anos estava em 2,633%, de 2,612% no fim da tarde de ontem.
Os yields dos Treasuries subiram após a divulgação de dados melhores do que o esperado nos EUA.
Os estoques no atacado avançaram 1,1% em abril ante maio, acima da previsão de +0,6%, enquanto as vendas também cresceram, com alta de 1,3%.
Já a pesquisa JOLTS mostrou a abertura de 4,455 milhões de postos de trabalho em abril, atingindo o maior nível em sete anos.
Enquanto isso, na manhã de hoje a FGV informou que a primeira prévia do IGP-M de junho caiu 0,64%, ante alta de 0,06% na primeira prévia do mesmo índice de maio.
A taxa ficou abaixo do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam de -0,24% a -0,59%, com mediana de -0,38%.
Ainda do lado da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,22% na primeira quadrissemana de junho, o que representa um crescimento menor em relação à última leitura de maio, quando apresentou avanço de 0,25%.
Mesmo assim, o resultado ficou perto do teto do intervalo das previsões coletadas pelo AE Projeções, que iam de 0,16% a 0,23% (mediana de 0,20%).
São Paulo - Os juros futuros terminaram com leve viés de alta nesta terça-feira, 10, acompanhando o avanço nos yields dos Treasuries.
Com o dólar operando sem direção clara durante toda a sessão, o IGP-M abaixo do esperado na primeira prévia de junho colaborou para que as taxas não se distanciassem muito dos ajustes.
Enquanto isso, a aguardada pesquisa do Ibope sobre a corrida presidencial acabou não sendo divulgada durante o pregão.
Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 (42.110 contratos) marcava 10,82%, de 10,80% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 (66.135 contratos) indicava 11,29%, de 11,25% ontem.
Entre os vencimentos mais longos, o DI para janeiro de 2017 (135.655 contratos) apontava 11,56%, de 11,54% na véspera.
E o DI para janeiro de 2021 (39.475 contratos) tinha taxa de 11,94%, ante 11,93% no ajuste anterior. Em Nova York, o yield da T-note de 10 anos estava em 2,633%, de 2,612% no fim da tarde de ontem.
Os yields dos Treasuries subiram após a divulgação de dados melhores do que o esperado nos EUA.
Os estoques no atacado avançaram 1,1% em abril ante maio, acima da previsão de +0,6%, enquanto as vendas também cresceram, com alta de 1,3%.
Já a pesquisa JOLTS mostrou a abertura de 4,455 milhões de postos de trabalho em abril, atingindo o maior nível em sete anos.
Enquanto isso, na manhã de hoje a FGV informou que a primeira prévia do IGP-M de junho caiu 0,64%, ante alta de 0,06% na primeira prévia do mesmo índice de maio.
A taxa ficou abaixo do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam de -0,24% a -0,59%, com mediana de -0,38%.
Ainda do lado da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,22% na primeira quadrissemana de junho, o que representa um crescimento menor em relação à última leitura de maio, quando apresentou avanço de 0,25%.
Mesmo assim, o resultado ficou perto do teto do intervalo das previsões coletadas pelo AE Projeções, que iam de 0,16% a 0,23% (mediana de 0,20%).