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Juros futuros recuam por tombo da produção industrial

O anúncio de que o Tesouro fará um novo leilão extraordinário de recompra hoje também pressiona os juros


	Operador da BM&FBovespa: por volta das 9h25, a taxa do DI para abril de marcava 10,597%, de 10,599% no ajuste de ontem
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Operador da BM&FBovespa: por volta das 9h25, a taxa do DI para abril de marcava 10,597%, de 10,599% no ajuste de ontem (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 09h08.

São Paulo - Os juros futuros iniciaram a sessão em queda nesta terça-feira, 4, pressionados pelo tombo da produção industrial em dezembro, além do anúncio, na noite de segunda-feira, 3, de que o Tesouro fará um novo leilão extraordinário de recompra de LTN hoje, em uma tentativa de acalmar o mercado, em meio à recente turbulência com os ativos emergentes.

Por volta das 9h25, a taxa do DI para abril de marcava 10,597%, de 10,599% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 apontava 11,64%, de 11,73% no ajuste anterior. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 estava em 13,00%, de 13,07% na véspera. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 13,39%, de 13,42% na véspera.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje que a produção industrial em dezembro caiu 3,5% ante novembro, ficando pior que o piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de -0,80% a -2,50%, com mediana de -1,50%.

Em 2013, a produção subiu 1,2% ante 2012, ante estimativa mediana de +1,30%.

Na noite de ontem, quando o mercado já estava fechado, o Tesouro informou que realiza hoje um novo leilão de recompra de LTN. O órgão se propôs a comprar até 5 milhões de títulos com vencimentos em 1/1/2015; 1/7/2015; 1/1/2016; 1/7/2016; e 1/1/2017, em uma operação que começa às 11h15.

Já o dólar abriu em leve queda nesta terça-feira, com um movimento de realização de lucro e pressionado pelo anúncio do Banco Central da rolagem de um pacote de contratos de swap cambial que vence em março.

Mas a força do real durou pouco e logo na sequência o dólar zerou as perdas, oscilando perto da estabilidade. Por volta das 9h25, o dólar à vista no balcão operava estável, a R$ 2,4350. No mercado futuro, o dólar para março recuava 0,20%, a R$ 2,4530.

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