Juros futuros iniciam negócios perto da estabilidade
As taxas com vencimento no curto prazo se mantêm nos mesmos níveis de quinta-feira, 26
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2013 às 11h52.
São Paulo - Os juros futuros iniciaram a sexta-feira próximos da estabilidade, com os investidores ainda repercutindo o contundente discurso do diretor de política econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, feito na quinta-feira, 25. Segundo o diretor, "o Copom poderá ser instado a refletir sobre a possibilidade de intensificar o uso do instrumento de política monetária (da taxa Selic)".
Esse discurso, na quinta-feira, 26, trouxe pressão para as taxas com vencimento no curto prazo ao sugerir que a autoridade monetária poderia ser mais agressiva na alta da Selic já no próximo encontro, em maio.
Vale lembrar que, antes dele, o mercado trabalhava com passos modestos de 0,25 ponto porcentual - percepção reforçada pela ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
E, depois de Hamilton, fonte do governo esclareceu ao Broadcast, o serviço em tempo real da Agência Estado, que a fala do diretor não contradizia nem divergia do conteúdo da ata do Copom. Segundo a fonte, os principais elementos do discurso dele já estavam presentes na ata. Disse também que o diretor não faria um discurso sem o aval dos demais integrantes da instituição.
Diante disso, as taxas com vencimento no curto prazo se mantêm nos mesmos níveis de quinta-feira, 26. Já as com vencimento no longo prazo adotavam, nesta sexta-feira, 26, viés de baixa, refletindo o resultado pior do que o esperado do crescimento da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2013.
O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu 2,5% no período, acima da expansão de 0,4% do trimestre anterior, mas menos que a expectativa (3,2%).
Às 11h15, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 apontava, na BM&FBovespa, taxa de 7,42%, ante 7,43 no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2014 apontava 7,93%, igual ao ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2015 marcava 8,35%, de 8,36% e o contrato para janeiro de 2017, entre os vencimentos longos, tinha taxa de 8,93%, ante 8,96% no ajuste anterior.
São Paulo - Os juros futuros iniciaram a sexta-feira próximos da estabilidade, com os investidores ainda repercutindo o contundente discurso do diretor de política econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, feito na quinta-feira, 25. Segundo o diretor, "o Copom poderá ser instado a refletir sobre a possibilidade de intensificar o uso do instrumento de política monetária (da taxa Selic)".
Esse discurso, na quinta-feira, 26, trouxe pressão para as taxas com vencimento no curto prazo ao sugerir que a autoridade monetária poderia ser mais agressiva na alta da Selic já no próximo encontro, em maio.
Vale lembrar que, antes dele, o mercado trabalhava com passos modestos de 0,25 ponto porcentual - percepção reforçada pela ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
E, depois de Hamilton, fonte do governo esclareceu ao Broadcast, o serviço em tempo real da Agência Estado, que a fala do diretor não contradizia nem divergia do conteúdo da ata do Copom. Segundo a fonte, os principais elementos do discurso dele já estavam presentes na ata. Disse também que o diretor não faria um discurso sem o aval dos demais integrantes da instituição.
Diante disso, as taxas com vencimento no curto prazo se mantêm nos mesmos níveis de quinta-feira, 26. Já as com vencimento no longo prazo adotavam, nesta sexta-feira, 26, viés de baixa, refletindo o resultado pior do que o esperado do crescimento da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2013.
O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu 2,5% no período, acima da expansão de 0,4% do trimestre anterior, mas menos que a expectativa (3,2%).
Às 11h15, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 apontava, na BM&FBovespa, taxa de 7,42%, ante 7,43 no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2014 apontava 7,93%, igual ao ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2015 marcava 8,35%, de 8,36% e o contrato para janeiro de 2017, entre os vencimentos longos, tinha taxa de 8,93%, ante 8,96% no ajuste anterior.