Juros abrem praticamente estáveis em relação à véspera
A cautela prevaleceu na abertura dos mercados domésticos
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 09h48.
São Paulo - Com as incertezas se acumulando, à medida que se aproxima a reunião do Federal Reserve, programada para os próximos dias 17 e 18, a cautela prevaleceu na abertura dos mercados domésticos.
Os juros futuros se mantiveram próximos dos ajustes da véspera, mesmo com o resultado do IBC-Br, o índice de atividade calculado pelo Banco Central, mostrando um avanço acima do esperado para a atividade em outubro.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,77% em outubro ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Em setembro, o indicador tinha ficado praticamente estável ante agosto. O resultado do IBC-Br ficou acima da mediana das projeções dos analistas (+0,50%). Nos 12 meses encerrados em outubro de 2013, o crescimento foi de 2,44% na série sem ajuste.
Se de um lado o número superou a expectativa, de outro mostra que a economia brasileira ainda traz dúvidas sobre seu desempenho para os últimos três meses do ano, após as vendas do varejo terem mostrado um crescimento fraco, de 0,2% na margem em outubro.
Como pano de fundo da crise externa, os operadores locais estão de olho nos desdobramentos da questão fiscal, com informações de que o governo trabalha para apresentar uma meta fiscal crível para 2014, com divulgação prevista para o início do próximo ano. A presidente Dilma Rousseff disse ontem que "o governo do PT conseguiu ter responsabilidade com as contas públicas".
A afirmação foi feita no 5º Congresso do PT, em Brasília. Dilma, aliás, teria ligado para o ministro da Fazenda para reclamar da afirmação de que a economia brasileira cresce com as pernas "mancas". A assessoria de Mantega, porém, negou que tivesse sofrido qualquer cobrança.
Por volta das 9h50 a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 estava em 10,04%, de 10,05% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2015 marcava 10,48%, exatamente no ajuste de ontem. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 apontava 11,97%, de 12,01% no ajuste anterior.
São Paulo - Com as incertezas se acumulando, à medida que se aproxima a reunião do Federal Reserve, programada para os próximos dias 17 e 18, a cautela prevaleceu na abertura dos mercados domésticos.
Os juros futuros se mantiveram próximos dos ajustes da véspera, mesmo com o resultado do IBC-Br, o índice de atividade calculado pelo Banco Central, mostrando um avanço acima do esperado para a atividade em outubro.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,77% em outubro ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal. Em setembro, o indicador tinha ficado praticamente estável ante agosto. O resultado do IBC-Br ficou acima da mediana das projeções dos analistas (+0,50%). Nos 12 meses encerrados em outubro de 2013, o crescimento foi de 2,44% na série sem ajuste.
Se de um lado o número superou a expectativa, de outro mostra que a economia brasileira ainda traz dúvidas sobre seu desempenho para os últimos três meses do ano, após as vendas do varejo terem mostrado um crescimento fraco, de 0,2% na margem em outubro.
Como pano de fundo da crise externa, os operadores locais estão de olho nos desdobramentos da questão fiscal, com informações de que o governo trabalha para apresentar uma meta fiscal crível para 2014, com divulgação prevista para o início do próximo ano. A presidente Dilma Rousseff disse ontem que "o governo do PT conseguiu ter responsabilidade com as contas públicas".
A afirmação foi feita no 5º Congresso do PT, em Brasília. Dilma, aliás, teria ligado para o ministro da Fazenda para reclamar da afirmação de que a economia brasileira cresce com as pernas "mancas". A assessoria de Mantega, porém, negou que tivesse sofrido qualquer cobrança.
Por volta das 9h50 a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 estava em 10,04%, de 10,05% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2015 marcava 10,48%, exatamente no ajuste de ontem. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 apontava 11,97%, de 12,01% no ajuste anterior.