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JURO-Taxas curtas mostram estabilidade de olho em Tombini

SÃO PAULO, 7 de dezembro (Reuters) - Os vencimentos da parte mais curta da curva futura de juros operavam em torno da estabilidade nesta terça-feira, com o mercado na expectativa pela sabatina do próximo presidente do Banco Central e da decisão sobre a Selic, na quarta-feira. Às 10h10, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2010 às 09h09.

SÃO PAULO, 7 de dezembro (Reuters) - Os vencimentos da
parte mais curta da curva futura de juros operavam em torno da
estabilidade nesta terça-feira, com o mercado na expectativa
pela sabatina do próximo presidente do Banco Central e da
decisão sobre a Selic, na quarta-feira.

Às 10h10, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para
janeiro de 2011 mostrava 10,686 por cento, ante 10,697
por cento no ajuste anterior. O DI para abril de 2011
indicava 11,12 por cento, ante 11,11 no ajuste da véspera.
Janeiro de 2012 registrava 12,04 por cento, estável
sobre o último ajuste.

Na parte mais longa, as taxas recuavam. O DI para janeiro
de 2017 mostrava 11,96 por cento, ante 11,98 por
cento no ajuste de segunda-feira. Janeiro de 2021
indicava 11,99 por cento, ante 12,02 por cento na véspera.

"O mercado hoje está na expectativa. Estão todos esperando
a fala do (Alexandre) Tombini para tentar avaliar alguma coisa.
Além disso, tem decisão da Selic amanhã", disse o operador de
DI de uma corretora, que pediu anonimato.

A sabatina de Alexandre Tombini, que substituirá Henrique
Meirelles na chefia do BC no início do próximo ano, está
prevista para começar às 10h. Não se espera que ele dê
declarações fortes ou específicas, mas as atenções se voltarão
para como o futuro presidente da autoridade monetária se
comportará diante de questionamentos sobre sua capacidade
política.

O mercado também mantinha as expectativas a um dia da
decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). A maior parte
do mercado aposta numa elevação da taxa básica de juros apenas
em 2011, segundo pesquisa da Reuters [ID:nN02197784].

A pauta do dia conta ainda com leilão de NTN-B pelo Tesouro
Nacional. Serão ofertados até 750 mil títulos distribuídos
entre os vencimentos de agosto de 2014, 2016 e 2020 (grupo 1) e
até 500 mil papéis para os vencimentos em 2030, 2040 e 2050
(grupo 2).

Indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA),
a demanda por NTN-B costuma ser vista como um termômetro do
receio com a inflação.

(Reportagem de José de Castro; Edição de Vanessa Stelzer)

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parte mais curta da curva futura de juros operavam em torno da
estabilidade nesta terça-feira, com o mercado na expectativa
pela sabatina do próximo presidente do Banco Central e da
decisão sobre a Selic, na quarta-feira.

Às 10h10, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para
janeiro de 2011 mostrava 10,686 por cento, ante 10,697
por cento no ajuste anterior. O DI para abril de 2011
indicava 11,12 por cento, ante 11,11 no ajuste da véspera.
Janeiro de 2012 registrava 12,04 por cento, estável
sobre o último ajuste.

Na parte mais longa, as taxas recuavam. O DI para janeiro
de 2017 mostrava 11,96 por cento, ante 11,98 por
cento no ajuste de segunda-feira. Janeiro de 2021
indicava 11,99 por cento, ante 12,02 por cento na véspera.

"O mercado hoje está na expectativa. Estão todos esperando
a fala do (Alexandre) Tombini para tentar avaliar alguma coisa.
Além disso, tem decisão da Selic amanhã", disse o operador de
DI de uma corretora, que pediu anonimato.

A sabatina de Alexandre Tombini, que substituirá Henrique
Meirelles na chefia do BC no início do próximo ano, está
prevista para começar às 10h. Não se espera que ele dê
declarações fortes ou específicas, mas as atenções se voltarão
para como o futuro presidente da autoridade monetária se
comportará diante de questionamentos sobre sua capacidade
política.

O mercado também mantinha as expectativas a um dia da
decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). A maior parte
do mercado aposta numa elevação da taxa básica de juros apenas
em 2011, segundo pesquisa da Reuters [ID:nN02197784].

A pauta do dia conta ainda com leilão de NTN-B pelo Tesouro
Nacional. Serão ofertados até 750 mil títulos distribuídos
entre os vencimentos de agosto de 2014, 2016 e 2020 (grupo 1) e
até 500 mil papéis para os vencimentos em 2030, 2040 e 2050
(grupo 2).

Indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA),
a demanda por NTN-B costuma ser vista como um termômetro do
receio com a inflação.

(Reportagem de José de Castro; Edição de Vanessa Stelzer)

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