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JURO-DIs caem após semana de altas

SÃO PAULO, 12 de novembro (Reuters) - Após uma série de altas nesta semana, as projeções de juros operavam em queda nesta sexta-feira, que contou com a divulgação de dados de inflação e atividade, ambos não muito distantes das previsões do mercado. Às 10h20, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 11,53 […]

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 09h23.

SÃO PAULO, 12 de novembro (Reuters) - Após uma série de
altas nesta semana, as projeções de juros operavam em queda
nesta sexta-feira, que contou com a divulgação de dados de
inflação e atividade, ambos não muito distantes das previsões
do mercado.

Às 10h20, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,53 por cento, contra
11,57 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,92 por cento,
ante 11,96 por cento.

As vendas no varejo brasileiro cresceram 0,4 por cento em
setembro sobre agosto e 11,8 por cento em relação a igual mês
do ano passado. Analistas ouvidos pela Reuters previam alta mês
a mês de 0,15 por cento --com faixa de respostas de queda de 1
por cento a avanço de 0,7 por cento-- e elevação anual de 11,1
por cento.

Alguns analistas ressaltaram o fato de o número na
comparação mensal ter ficado um pouco acima da mediana das
previsões, mas outros viram sinais de acomodação, notando a
desaceleração ante a alta de 1,9 por cento em agosto
[ID:nN1281670]. Os DIs chegaram a subir na abertura, em uma
reação rápida ao dado, mas logo inverteram.

"Avaliamos que esta aparente redução no ritmo do consumo...
seja um movimento natural de acomodação após a sequência forte
empregada nos últimos meses", disse Luciano Rostagno,
estrategista-chefe da CM Capital Markets.

"O simples fato de ter havido nova expansão das vendas a
nosso ver reforça a perspectiva de que o consumo no final do
ano deverá ser robusto."

Robusto, mas talvez um pouco mais brando, como evidenciou o
dado de setembro. A LCA Consultores prevê alta de 1,6 por cento
no quarto trimestre, ante 3,4 por cento, "em razão da
perspectiva de acomodação do mercado de trabalho".

A agenda contou também com a divulgação do Índice Geral de
Preços do Mercado (IGP-M), que subiu 0,79 por cento na primeira
prévia de novembro, contra alta de 0,75 por cento em igual
período de outubro e estimativa do mercado de 0,82 por cento.

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)

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SÃO PAULO, 12 de novembro (Reuters) - Após uma série de
altas nesta semana, as projeções de juros operavam em queda
nesta sexta-feira, que contou com a divulgação de dados de
inflação e atividade, ambos não muito distantes das previsões
do mercado.

Às 10h20, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,53 por cento, contra
11,57 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,92 por cento,
ante 11,96 por cento.

As vendas no varejo brasileiro cresceram 0,4 por cento em
setembro sobre agosto e 11,8 por cento em relação a igual mês
do ano passado. Analistas ouvidos pela Reuters previam alta mês
a mês de 0,15 por cento --com faixa de respostas de queda de 1
por cento a avanço de 0,7 por cento-- e elevação anual de 11,1
por cento.

Alguns analistas ressaltaram o fato de o número na
comparação mensal ter ficado um pouco acima da mediana das
previsões, mas outros viram sinais de acomodação, notando a
desaceleração ante a alta de 1,9 por cento em agosto
[ID:nN1281670]. Os DIs chegaram a subir na abertura, em uma
reação rápida ao dado, mas logo inverteram.

"Avaliamos que esta aparente redução no ritmo do consumo...
seja um movimento natural de acomodação após a sequência forte
empregada nos últimos meses", disse Luciano Rostagno,
estrategista-chefe da CM Capital Markets.

"O simples fato de ter havido nova expansão das vendas a
nosso ver reforça a perspectiva de que o consumo no final do
ano deverá ser robusto."

Robusto, mas talvez um pouco mais brando, como evidenciou o
dado de setembro. A LCA Consultores prevê alta de 1,6 por cento
no quarto trimestre, ante 3,4 por cento, "em razão da
perspectiva de acomodação do mercado de trabalho".

A agenda contou também com a divulgação do Índice Geral de
Preços do Mercado (IGP-M), que subiu 0,79 por cento na primeira
prévia de novembro, contra alta de 0,75 por cento em igual
período de outubro e estimativa do mercado de 0,82 por cento.

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Silvio Cascione)

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