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JP Morgan projeta volatilidade para as ações do setor de carnes

Banco reduziu a projeção para BRF e aumentou para Marfrig e Minerva

Ações do setor de carne ainda terão volatilidade, avalia JP Morgan (Leo Feltran)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 06h00.

São Paulo – Os analistas do J.P. Morgan reduziram a projeção para as ações da Brasil Foods ( BRFS3 ) e aumentaram as estimativas para os papéis da Marfrig ( MRFG3 ) e Minerva ( BEEF3 ). Em um relatório sobre o setor de carnes, o preço-alvo estimado para a Brasil Foods caiu de 39 reais para 36 reais. Já o preço-alvo do Marfrig subiu de 9 reais para 13 reais, e do Minerva foi de 6 reais para 9 reais. A recomendação para todas segue como neutra.

Alan Alanis, analista do banco, afirmou no documento que as vendas de carnes fora do país continuam cruciais para os ganhos das empresas brasileiras do setor. Embora o Brasil seja privilegiado por uma vantagem em recursos naturais, Alanis destaca que os ganhos ainda são limitados.

Entre os motivos que limitam esses ganhos, o analista cita a dúvida sobre o potencial para que oferta continue a crescer no mesmo ritmo da demanda e a intervenção direta e indireta de governos mundiais no setor. “Esperamos que as ações continuem voláteis”, afirma.

Riscos

Para a Brasil Foods, segundo o J.P. Morgan, os custos atrapalham. Maiores preços são esperados para os exportadores conforme cresce a competição com os Estados Unidos. Com isso, as margens da não devem animar muito.

Em relação a Marfrig, a preocupação é com as despesas financeiras e alavancagem. Os analistas destacam que a recente permuta de ativos com a BRF é positiva, mas ainda há pouca visibilidade de ganhos, o que mantém as projeções cautelosas.

No caso da Minerva, o banco explica que ela está melhor posicionada para se beneficiar dos preços do gado no Brasil. Ainda assim, há preocupações com alavancagem histórica e volatilidade das despesas financeiras.

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São Paulo – Os analistas do J.P. Morgan reduziram a projeção para as ações da Brasil Foods ( BRFS3 ) e aumentaram as estimativas para os papéis da Marfrig ( MRFG3 ) e Minerva ( BEEF3 ). Em um relatório sobre o setor de carnes, o preço-alvo estimado para a Brasil Foods caiu de 39 reais para 36 reais. Já o preço-alvo do Marfrig subiu de 9 reais para 13 reais, e do Minerva foi de 6 reais para 9 reais. A recomendação para todas segue como neutra.

Alan Alanis, analista do banco, afirmou no documento que as vendas de carnes fora do país continuam cruciais para os ganhos das empresas brasileiras do setor. Embora o Brasil seja privilegiado por uma vantagem em recursos naturais, Alanis destaca que os ganhos ainda são limitados.

Entre os motivos que limitam esses ganhos, o analista cita a dúvida sobre o potencial para que oferta continue a crescer no mesmo ritmo da demanda e a intervenção direta e indireta de governos mundiais no setor. “Esperamos que as ações continuem voláteis”, afirma.

Riscos

Para a Brasil Foods, segundo o J.P. Morgan, os custos atrapalham. Maiores preços são esperados para os exportadores conforme cresce a competição com os Estados Unidos. Com isso, as margens da não devem animar muito.

Em relação a Marfrig, a preocupação é com as despesas financeiras e alavancagem. Os analistas destacam que a recente permuta de ativos com a BRF é positiva, mas ainda há pouca visibilidade de ganhos, o que mantém as projeções cautelosas.

No caso da Minerva, o banco explica que ela está melhor posicionada para se beneficiar dos preços do gado no Brasil. Ainda assim, há preocupações com alavancagem histórica e volatilidade das despesas financeiras.

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