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Itaú estima o dólar a R$ 3,10 no fim de 2015

No banco, a estimativa para o dólar no fim deste ano é de R$ 3,10 e de R$ 3,40 no fim de 2016

Itaú Unibanco: novo valor de equilíbrio do dólar se dá em um nível de real depreciado, diz economista do banco (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2015 às 18h15.

São Paulo - O novo valor de equilíbrio da moeda americana se dá em um nível de real depreciado.

A avaliação é da economista do Itaú Unibanco , Julia Gottlieb, ao comentar a correção global do dólar claramente em curso desde a semana passada.

No mercado doméstico, pesam as incertezas no cenário econômico e, especialmente, um ajuste na conta corrente.

"Terminamos o ano passado com um déficit em conta corrente de 4,2% do PIB que é mais alto que (a taxa de) 2,5% que a gente entende que seria o ponto de equilíbrio", diz. .

Para Julia, a oferta de financiamento externo vai diminuir ainda mais e o custo deve aumentar.

No Itaú, a estimativa para o dólar no fim de 2015 é de R$ 3,10, mesmo que aconteça algum "overshooting" ao longo deste ano, e de R$ 3,40 no fim de 2016.

Julia projeta que a economia dos EUA vai crescer 2,9% em 2015, acima dos 2,4% de 2014.

"Estamos chegando mais perto do aumento dos juros nos EUA", afirmou Julia, que não alterou a previsão sobre quando o Federal Reserve (Fed) vai subir os juros. Julia afirma que, por enquanto, permanece a hipótese de o BC americano subir a taxa em junho ou em setembro.

Sobre o programa de swap cambial feito pelo Banco Central brasileiro desde agosto de 2013, Julia afirma que os sinais recentes apontam para a diminuição da intervenção do governo no mercado cambial.

"A sinalização recente tem sido no sentido de diminuir a intervenção no mercado de câmbio. Se o BC estender o programa, a gente acredita em algum gradualismo", diz.

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São Paulo - O novo valor de equilíbrio da moeda americana se dá em um nível de real depreciado.

A avaliação é da economista do Itaú Unibanco , Julia Gottlieb, ao comentar a correção global do dólar claramente em curso desde a semana passada.

No mercado doméstico, pesam as incertezas no cenário econômico e, especialmente, um ajuste na conta corrente.

"Terminamos o ano passado com um déficit em conta corrente de 4,2% do PIB que é mais alto que (a taxa de) 2,5% que a gente entende que seria o ponto de equilíbrio", diz. .

Para Julia, a oferta de financiamento externo vai diminuir ainda mais e o custo deve aumentar.

No Itaú, a estimativa para o dólar no fim de 2015 é de R$ 3,10, mesmo que aconteça algum "overshooting" ao longo deste ano, e de R$ 3,40 no fim de 2016.

Julia projeta que a economia dos EUA vai crescer 2,9% em 2015, acima dos 2,4% de 2014.

"Estamos chegando mais perto do aumento dos juros nos EUA", afirmou Julia, que não alterou a previsão sobre quando o Federal Reserve (Fed) vai subir os juros. Julia afirma que, por enquanto, permanece a hipótese de o BC americano subir a taxa em junho ou em setembro.

Sobre o programa de swap cambial feito pelo Banco Central brasileiro desde agosto de 2013, Julia afirma que os sinais recentes apontam para a diminuição da intervenção do governo no mercado cambial.

"A sinalização recente tem sido no sentido de diminuir a intervenção no mercado de câmbio. Se o BC estender o programa, a gente acredita em algum gradualismo", diz.

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