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IPO do brechó online Enjoei pode movimentar até R$ 1,8 bi

Plataforma pode se tornar o primeiro site de comércio eletrônico brasileiro na B3 desde a abertura de capital do Submarino em 2005

Enjoei: site ficou conhecido por ser uma plataforma para a venda de roupas e acessórios usados de pessoas físicas, mas atualmente também vende moveis, artigos para casa e até videogames (Larissa Gomes/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 8 de outubro de 2020 às 12h59.

O brechó online Enjoei planeja uma oferta pública inicial de ações de até 1,8 bilhão de reais, informou a companhia. A empresa fixou o intervalo de preço para suas ações entre 10,25 reais e 13,75 reais, sendo que o valor final será determinado em 27 de outubro.

Tanto a companhia quanto seus investidores, que incluem a gestora Monashees, vão vender 96.265.123 ações no IPO. Esse montante pode subir para 129.957.916, dependendo da venda de lotes extras de papéis.

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Criado em 2009 pelo casal Ana Luiza McLaren e Tie Lima, o Enjoei ficou mais conhecido por ser uma plataforma para a venda de roupas e acessórios usados de pessoas físicas, mas atualmente também vende moveis, artigos para casa e até videogames. O marketplace cobra uma comissão entre 18,5% e 20% sobre a venda dos produtos.

O Enjoei pode se tornar o primeiro site de comércio eletrônico brasileiro na B3 desde a abertura de capital do Submarino em 2005, atualmente controlado pela B2W, e a operação acontece em meio a um boom no varejo online impulsionado pelos impactos da Covid-19. A companhia pretende usar os recursos da oferta para expandir o negócio e lançar produtos financeiros, incluindo o "Enjubank".

O volume bruto de mercadorias vendidas do Enjoei alcançou 112,6 milhões no segundo trimestre, uma alta de 86% ante igual período do ano passado. Em 2019, a empresa teve um prejuízo de 20,8 milhões de reais.

BTG Pactual, Bradesco BBI, JPMorgan Chase, XP Inc e UBS BB vão coordenar a oferta.

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