Investidores apostam em oferta maior do Itaú pela Redecard
Mudança na base acionária revela expectativa por um valor acima de R$ 35
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2012 às 06h12.
São Paulo – Os investidores minoritários da Redecard ( RDCD3 ) esperam uma nova oferta do Itaú Unibanco ( ITUB3; ITUB4 ) para tirá-la da bolsa. Ao menos é o que indica a mudança na base acionária nas últimas semanas. Os acionistas que já tinham os papéis parecem ter embolsado os lucros após a ação subir para 35 reais, dando espaço para quem aposta em uma possível revisão do valor proposto no início de fevereiro.
“Uma mudança significativa de quase 16% na participação total da Redecard (ou seja, 31% da base acionária minoritária) já ocorreu desde o anúncio da intenção de fechar o capital da Redecard pelo Itaú Unibanco”, relata o analista Leonardo Milane, do Santander, em um relatório.
O mercado aguarda o laudo de avaliação da Rothschild & Sons, que foi contratada para definir um preço justo para a oferta. Até agora, o Itaú disse ter calculado o preço com base na média dos preços-alvos dos analistas. A expectativa é de que o relatório aponte um valor parecido ao do Itaú, o que poderia então levar os minoritários a exigir uma nova avaliação.
“Nós não acreditamos na hipótese do Itaú desistir do fechamento ou destruir valor na Redecard, pois consideramos que o uso de “métodos alternativos” para atingir os objetivos estratégicos provavelmente custaria mais em termos de tempo e dinheiro do que simplesmente aumentar o preço da proposta”, explica o Santander.
São Paulo – Os investidores minoritários da Redecard ( RDCD3 ) esperam uma nova oferta do Itaú Unibanco ( ITUB3; ITUB4 ) para tirá-la da bolsa. Ao menos é o que indica a mudança na base acionária nas últimas semanas. Os acionistas que já tinham os papéis parecem ter embolsado os lucros após a ação subir para 35 reais, dando espaço para quem aposta em uma possível revisão do valor proposto no início de fevereiro.
“Uma mudança significativa de quase 16% na participação total da Redecard (ou seja, 31% da base acionária minoritária) já ocorreu desde o anúncio da intenção de fechar o capital da Redecard pelo Itaú Unibanco”, relata o analista Leonardo Milane, do Santander, em um relatório.
O mercado aguarda o laudo de avaliação da Rothschild & Sons, que foi contratada para definir um preço justo para a oferta. Até agora, o Itaú disse ter calculado o preço com base na média dos preços-alvos dos analistas. A expectativa é de que o relatório aponte um valor parecido ao do Itaú, o que poderia então levar os minoritários a exigir uma nova avaliação.
“Nós não acreditamos na hipótese do Itaú desistir do fechamento ou destruir valor na Redecard, pois consideramos que o uso de “métodos alternativos” para atingir os objetivos estratégicos provavelmente custaria mais em termos de tempo e dinheiro do que simplesmente aumentar o preço da proposta”, explica o Santander.