Investidor requer clareza sobre fundo europeu, diz FMI
Afirmação foi feita pela diretora do fundo, Christine Lagarde. A ex-ministra de Finanças da França também afirmou que é preciso mais clareza na política da Grécia
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2011 às 12h59.
Moscou - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, disse hoje que os investidores precisam de mais informações antes de contribuírem com a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). A ex-ministra de Finanças da França também afirmou que é preciso mais clareza na situação política da Grécia para que as conversas sobre o segundo pacote internacional de resgate possam avançar.
Durante sua primeira visita a Moscou após assumir a liderança do FMI, Lagarde foi questionada sobre a hesitação do grupo dos Bric (formado por Brasil, Rússia, Índia e China) em contribuir diretamente para o fundo de resgate da zona do euro. "As diretrizes e a funções operacionais ainda não estão suficientemente claras para muitos investidores tomarem a decisão de investir", respondeu.
No mês passado, os líderes europeus concordaram em alavancar a EFSF em quatro ou cinco vezes, para cerca de 1 trilhão de euros. Uma das opções para se alcançar esse resultado é a criação de um veículo de investimento de propósito específico, mas até agora os países que poderiam contribuir mostraram pouco interesse pelo plano.
Lagarde também sugeriu que a Rússia deveria reduzir a inflação para entre 3% e 5% e buscar uma meta de déficit orçamentário de 4% (excluindo da conta o setor de petróleo). As informações são da Dow Jones.
Moscou - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, disse hoje que os investidores precisam de mais informações antes de contribuírem com a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). A ex-ministra de Finanças da França também afirmou que é preciso mais clareza na situação política da Grécia para que as conversas sobre o segundo pacote internacional de resgate possam avançar.
Durante sua primeira visita a Moscou após assumir a liderança do FMI, Lagarde foi questionada sobre a hesitação do grupo dos Bric (formado por Brasil, Rússia, Índia e China) em contribuir diretamente para o fundo de resgate da zona do euro. "As diretrizes e a funções operacionais ainda não estão suficientemente claras para muitos investidores tomarem a decisão de investir", respondeu.
No mês passado, os líderes europeus concordaram em alavancar a EFSF em quatro ou cinco vezes, para cerca de 1 trilhão de euros. Uma das opções para se alcançar esse resultado é a criação de um veículo de investimento de propósito específico, mas até agora os países que poderiam contribuir mostraram pouco interesse pelo plano.
Lagarde também sugeriu que a Rússia deveria reduzir a inflação para entre 3% e 5% e buscar uma meta de déficit orçamentário de 4% (excluindo da conta o setor de petróleo). As informações são da Dow Jones.