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Interesse de Buffett pela Nyse aumenta otimismo com bolsas

Proposta do megainvestidor está aumentando o otimismo com mercado, com a leitura de que está prevendo uma recuperação após quatro anos de baixa

Warren Buffett: investidor teve a proposta pela bolsa rejeitada em dezembro em favor da de US$ 8,2 bilhões feita pela IntercontinentalExchance (ICE) (Chip Somodevilla/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 12h26.

São Paulo - A proposta do megainvestidor Warren Buffett pela Nyse Euronext , grupo que controla a Bolsa de Nova York e diversas bolsas da Europa, feita em novembro e tornada pública ontem, está aumentando o otimismo com relação ao mercado de ações, com a leitura de que o famoso investidor em ações está prevendo uma recuperação dos mercados após quatro anos de baixa.

Conforme reportagem da Bloomberg, Buffett teve a proposta rejeitada em dezembro em favor da de US$ 8,2 bilhões feita pelo grupo IntercontinentalExchance (ICE), com sede em Atlanta, que já é dono de várias bolsas de mercadorias e futuros. A operação deve ser concluída no segundo semestre deste ano.

O investidor tornou-se mundialmente reconhecido por suas apostas de longo prazo em ações de empresas como Coca-Cola e Wells Fargo, e que levaram a Berkshire Hathaway de uma companhia têxtil a uma empresa de investimentos de US$ 242 bilhões. Por isso seus passos são seguidos com atenção pelo mercado.

A proposta de Buffett tornou-se pública a partir de documentos enviados aos reguladores explicando o negócio. E coincidiu com sinais de que os investidores estão retornando para as ações depois de uma queda de 18% no volume negociado em 2012. O mercado americano teria recebido este ano US$ 3 bilhões em investimentos líquidos, depois de terem saído US$ 250 bilhões desde 2009, segundo dados da consultoria EPFR Global.

O valor das ações americanas subiu US$ 1 trilhão este ano, com o maior rali por ações em um mês de janeiro desde 1987 levando o Índice Standard & Poor’s a 4,4% de seu nível recorde. A proposta da Berkshire Hathaway, de Buffett, pode indicar que os ganhos das bolsas de valores tendem a se recuperar, segundo a gestora de fortunas PNC Wealth Management e a Tabb Group LLC.

“Ele está dizendo que talvez as coisas tenham uma reviravolta e o volume volte”, diz E. William Stone, estrategista-chefe da PNC. “As bolsas são empresas que se beneficia das operações, e todos nós sabemos os desafios da saída de negócios com ações saindo das bolsas.”

Além da Berkshire, também a CMA, empresa que controla a Bolsa de Chicago, teria consultado a Nyse para propor um acordo envolvendo seus negócios de derivativos, segundo fontes familiares com o negócio. A CMA teria oferecido serviços de compensação (clearing) para a Liffe UK, bolsa de derivativos da Nyse, mas não iniciou uma negociação formal.

Já o gestor de recursos Lawrence Creatura, da Federated Investors, acha que Buffett fez a proposta porque as ações da Nyse estão baratas. A empresa está sendo negociada por um valor equivalente a 11,6 vezes os lucros divulgados em novembro, para 16,3 vezes de uma média de 25 bolsas ao redor do mundo, segundo levantamento feito pela Bloomberg.

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São Paulo - A proposta do megainvestidor Warren Buffett pela Nyse Euronext , grupo que controla a Bolsa de Nova York e diversas bolsas da Europa, feita em novembro e tornada pública ontem, está aumentando o otimismo com relação ao mercado de ações, com a leitura de que o famoso investidor em ações está prevendo uma recuperação dos mercados após quatro anos de baixa.

Conforme reportagem da Bloomberg, Buffett teve a proposta rejeitada em dezembro em favor da de US$ 8,2 bilhões feita pelo grupo IntercontinentalExchance (ICE), com sede em Atlanta, que já é dono de várias bolsas de mercadorias e futuros. A operação deve ser concluída no segundo semestre deste ano.

O investidor tornou-se mundialmente reconhecido por suas apostas de longo prazo em ações de empresas como Coca-Cola e Wells Fargo, e que levaram a Berkshire Hathaway de uma companhia têxtil a uma empresa de investimentos de US$ 242 bilhões. Por isso seus passos são seguidos com atenção pelo mercado.

A proposta de Buffett tornou-se pública a partir de documentos enviados aos reguladores explicando o negócio. E coincidiu com sinais de que os investidores estão retornando para as ações depois de uma queda de 18% no volume negociado em 2012. O mercado americano teria recebido este ano US$ 3 bilhões em investimentos líquidos, depois de terem saído US$ 250 bilhões desde 2009, segundo dados da consultoria EPFR Global.

O valor das ações americanas subiu US$ 1 trilhão este ano, com o maior rali por ações em um mês de janeiro desde 1987 levando o Índice Standard & Poor’s a 4,4% de seu nível recorde. A proposta da Berkshire Hathaway, de Buffett, pode indicar que os ganhos das bolsas de valores tendem a se recuperar, segundo a gestora de fortunas PNC Wealth Management e a Tabb Group LLC.

“Ele está dizendo que talvez as coisas tenham uma reviravolta e o volume volte”, diz E. William Stone, estrategista-chefe da PNC. “As bolsas são empresas que se beneficia das operações, e todos nós sabemos os desafios da saída de negócios com ações saindo das bolsas.”

Além da Berkshire, também a CMA, empresa que controla a Bolsa de Chicago, teria consultado a Nyse para propor um acordo envolvendo seus negócios de derivativos, segundo fontes familiares com o negócio. A CMA teria oferecido serviços de compensação (clearing) para a Liffe UK, bolsa de derivativos da Nyse, mas não iniciou uma negociação formal.

Já o gestor de recursos Lawrence Creatura, da Federated Investors, acha que Buffett fez a proposta porque as ações da Nyse estão baratas. A empresa está sendo negociada por um valor equivalente a 11,6 vezes os lucros divulgados em novembro, para 16,3 vezes de uma média de 25 bolsas ao redor do mundo, segundo levantamento feito pela Bloomberg.

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