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Índices americanos sobem por dado comercial, mas humor é frágil

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em alta nesta quinta-feira, com a redução do déficit comercial norte-americano vista como um ponto positivo em meio a dados econômicos decepcionantes. Mas a confiança do mercado continuava frágil, com muitos analistas prevendo que o índice S&P 500 volte a testar as mínimas de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 11h52.

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos operavam em alta nesta quinta-feira, com a redução do déficit comercial norte-americano vista como um ponto positivo em meio a dados econômicos decepcionantes.

Mas a confiança do mercado continuava frágil, com muitos analistas prevendo que o índice S&P 500 volte a testar as mínimas de março de 2010. O índice acumula queda de mais de 6 por cento desde uma máxima atingida em maio.

Um aumento inesperado no número de pedidos de auxílio-desemprego reforçava o tom de cautela, dando pouco espaço para otimismo.

O índice S&P do setor de energia subia 0,7 por cento diante da alta do petróleo . As ações da Chevron se valorizavam 0,5 por cento.

Às 11h35 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, subia 0,72 por cento, para 12.136 pontos. O índice Standard & Poor's 500 avançava 0,78 por cento, a 1.289 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq ganhava 0,4 por cento, para 2.686 pontos.

O S&P 500 acumula alta de apenas 1,9 por cento no ano. O índice encontra resistência em 1.310 pontos e suporte em 1.250, segundo analistas da Brown Brothers Harriman, em Nova York.

O mercado norte-americano tem mantido um padrão de vendas na segunda metade do dia, com investidores buscando um piso.

O déficit comercial dos EUA surpreendeu ao diminuir em abril, com as exportações do país atingindo nova máxima recorde e as importações vindas do Japão desabando mais de 25 por cento após o terremoto, o tsunami e o desastre nuclear.

O número de pessoas pedindo auxílio-desemprego no país teve alta de 1 mil na semana passada, segundo um relatório que pode alimentar temores de uma estagnação na recuperação do mercado de trabalho dos EUA.

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