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Índices europeus sobem por China e setor de tecnologia

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em alta nesta terça-feira, após uma série de dados da China sugerirem que a segunda maior economia do mundo não está desacelerando tanto quanto o temido, fazendo investidores comparem ativos de maior risco. O índice de volatilidade Euro STOXX 50, um dos barômetros do nervosismo do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 20h54.

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em alta nesta terça-feira, após uma série de dados da China sugerirem que a segunda maior economia do mundo não está desacelerando tanto quanto o temido, fazendo investidores comparem ativos de maior risco.

O índice de volatilidade Euro STOXX 50, um dos barômetros do nervosismo do mercado, caía mais de 5 por cento, sinalizando apetite por risco.

As ações da Nokia , em alta de 2,3 por cento, puxavam a valorização do setor de tecnologia. A companhia disse ter encerrado a batalha legal com a Apple , que terá de pagar uma multa única de quantia não revelada, além de royalties. O índice das tecnológicas subia 1,5 por cento.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, subia 0,69 por cento, a 1.099 pontos, às 8h27 (horário de Brasília).

"Uma desaceleração comedida na economia chinesa é exatamente o que os investidores querem, com os dados de hoje dando certa esperança disso", disse Keith Bowman, analista de ações da Hargreaves Lansdown.

Números mostraram que a produção industrial chinesa superou expectativas em maio, enquanto o volume de vendas no varejo ficou pouco abaixo do estimado. Os preços ao consumidor chinês avançaram 5,5 por cento no mês passado, taxa um pouco maior que o antecipado.

Preocupações remanescentes com a crise de dívida da zona do euro continuavam no pano de fundo, porém, gerando cautela nos investidores.

A Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito da Grécia em três níveis na segunda-feira, com perspectiva negativa, dizendo que é cada vez mais provável que o país reestruture sua dívida de forma que a agência de classificação de risco consideraria um "default".

Os bancos gregos perdiam 0,7 por cento, na contramão do setor bancário europeu, que subia 1,1 por cento.

Os papéis das companhias de mineração estavam em demanda, seguindo a alta dos metais que, por sua vez, valorizavam-se com os dados chineses. O índice das mineradoras europeias subia 1,2 por cento, enquanto a BHP Billiton ganhava 1,4 por cento.

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Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em alta nesta terça-feira, após uma série de dados da China sugerirem que a segunda maior economia do mundo não está desacelerando tanto quanto o temido, fazendo investidores comparem ativos de maior risco.

O índice de volatilidade Euro STOXX 50, um dos barômetros do nervosismo do mercado, caía mais de 5 por cento, sinalizando apetite por risco.

As ações da Nokia , em alta de 2,3 por cento, puxavam a valorização do setor de tecnologia. A companhia disse ter encerrado a batalha legal com a Apple , que terá de pagar uma multa única de quantia não revelada, além de royalties. O índice das tecnológicas subia 1,5 por cento.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, subia 0,69 por cento, a 1.099 pontos, às 8h27 (horário de Brasília).

"Uma desaceleração comedida na economia chinesa é exatamente o que os investidores querem, com os dados de hoje dando certa esperança disso", disse Keith Bowman, analista de ações da Hargreaves Lansdown.

Números mostraram que a produção industrial chinesa superou expectativas em maio, enquanto o volume de vendas no varejo ficou pouco abaixo do estimado. Os preços ao consumidor chinês avançaram 5,5 por cento no mês passado, taxa um pouco maior que o antecipado.

Preocupações remanescentes com a crise de dívida da zona do euro continuavam no pano de fundo, porém, gerando cautela nos investidores.

A Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito da Grécia em três níveis na segunda-feira, com perspectiva negativa, dizendo que é cada vez mais provável que o país reestruture sua dívida de forma que a agência de classificação de risco consideraria um "default".

Os bancos gregos perdiam 0,7 por cento, na contramão do setor bancário europeu, que subia 1,1 por cento.

Os papéis das companhias de mineração estavam em demanda, seguindo a alta dos metais que, por sua vez, valorizavam-se com os dados chineses. O índice das mineradoras europeias subia 1,2 por cento, enquanto a BHP Billiton ganhava 1,4 por cento.

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