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Índices nos EUA recuam por temores renovados sobre o euro

O recuo do euro ante o dólar e o iente desencadeou aversão ao risco no mercado

Operadores trabalhando na Bolsa de Nova York: o Dow Jones registrou desvalorização de 0,3 por cento na sessão desta quinta-feira (REUTERS/Brendan McDermid)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 19h33.

As ações norte-americanas fecharam em baixa nesta quinta-feira, retraindo-se de avanços recentes, sob o peso de declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE) sobre o euro e perspectivas para a Europa.

O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova York, recuou 0,3 por cento, para 13.944 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,18 por cento, para 1.509 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,11 por cento, para 3.165 pontos.

O euro se desvalorizou frente ao dólar e ao iene, desencadeando uma maior aversão a ativos mais arriscados como ações, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmar que a taxa de câmbio é importante para o crescimento e a estabilidade de preços.

Investidores tomaram as declarações como um sinal de que a autoridade monetária está preocupada com o avanço do euro e os seus efeitos sobre a economia da região.

Ações atreladas ao crescimento econômico estiveram entre os papéis de desempenho mais fraco entre os listados no S&P 500: o índice de matérias-primas, por exemplo, recuou 0,6 por cento, enquanto o índice energético caiu 0,5 por cento.

Ações do ramo imobiliário também se desvalorizaram, com o índice do setor perdendo 1,4 por cento.

Apesar do declínio nesta quinta-feira e da fraqueza vista mais cedo na semana, o mercado acionário tem registrado tendência positiva de forma quase ininterrupta na maior parte do ano, com o S&P 500 acumulando alta de 5,8 por cento até agora em 2013.

"Dada a movimentação do mercado em janeiro, acreditamos que é um sinal saudável ver um pouco de recuo e consolidação", avaliou o diretor de pesquisa do Hodges Capital Management em Dallas, Eric Marshall.

As principais varejistas dos EUA registraram fortes vendas em janeiro, após oferecerem mercadorias que atraíram compradores cujo salário foi prejudicado pelo aumento do imposto de renda.

Mas ações de muitas varejistas caíram, com investidores preocupados de que as vendas foram puxadas por descontos que prejudicam as margens das empresas e de que o impacto dos impostos sobre salários vai prejudicar os gastos dos consumidores mais à frente.

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As ações norte-americanas fecharam em baixa nesta quinta-feira, retraindo-se de avanços recentes, sob o peso de declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE) sobre o euro e perspectivas para a Europa.

O índice Dow Jones , referência da bolsa de Nova York, recuou 0,3 por cento, para 13.944 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,18 por cento, para 1.509 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,11 por cento, para 3.165 pontos.

O euro se desvalorizou frente ao dólar e ao iene, desencadeando uma maior aversão a ativos mais arriscados como ações, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmar que a taxa de câmbio é importante para o crescimento e a estabilidade de preços.

Investidores tomaram as declarações como um sinal de que a autoridade monetária está preocupada com o avanço do euro e os seus efeitos sobre a economia da região.

Ações atreladas ao crescimento econômico estiveram entre os papéis de desempenho mais fraco entre os listados no S&P 500: o índice de matérias-primas, por exemplo, recuou 0,6 por cento, enquanto o índice energético caiu 0,5 por cento.

Ações do ramo imobiliário também se desvalorizaram, com o índice do setor perdendo 1,4 por cento.

Apesar do declínio nesta quinta-feira e da fraqueza vista mais cedo na semana, o mercado acionário tem registrado tendência positiva de forma quase ininterrupta na maior parte do ano, com o S&P 500 acumulando alta de 5,8 por cento até agora em 2013.

"Dada a movimentação do mercado em janeiro, acreditamos que é um sinal saudável ver um pouco de recuo e consolidação", avaliou o diretor de pesquisa do Hodges Capital Management em Dallas, Eric Marshall.

As principais varejistas dos EUA registraram fortes vendas em janeiro, após oferecerem mercadorias que atraíram compradores cujo salário foi prejudicado pelo aumento do imposto de renda.

Mas ações de muitas varejistas caíram, com investidores preocupados de que as vendas foram puxadas por descontos que prejudicam as margens das empresas e de que o impacto dos impostos sobre salários vai prejudicar os gastos dos consumidores mais à frente.

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