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Wall Street fecha praticamente estável apesar da Europa

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,23%, aos 13.008 pontos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 18h08.

Nova York - Nos mercados norte-americanos, investidores foram pouco afetados pelos resultados das eleições europeias, com o S&P 500 revertendo perdas do início do pregão e fechando praticamente estável nesta segunda-feira, apesar da incerteza a respeito da capacidade da zona do euro de lidar com sua crise da dívida. Os principais índices acionários fecharam perto da estabilidade.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York , recuou 0,23 por cento, para 13.008 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,04 por cento, para 1.369 pontos. E o termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,05 por cento, para 2.957 pontos. Os resultados das eleições na França e na Grécia, realizadas no domingo, trouxeram nova dor de cabeça para a União Europeia.

Isso porque, em Paris, o pleito colocou o socialista François Hollande no poder como novo presidente, questionando a tentativa da zona do euro de enfrentar a crise com cortes orçamentários. Enquanto isso, em Atenas, o fraco desempenho dos dois principais partidos -o de centro-direita Nova Democracia e o socialista PASOK, sendo que ambos haviam apoiado o programa nacional de resgate da UE/Fundo Monetário Internacional (FMI)- surpreendeu e pode forçar uma reavaliação fundamental de como a Europa está enfrentando sua crise.

As ações ligadas ao setor financeiro, normalmente bastante sensíveis a eventos capazes de prejudicar a estabilidade fiscal da zona do euro, foram não só o setor de melhor performance como também tiveram o maior volume de negociações da sessão desta segunda-feira nos EUA. O índice financeiro do S&P 500, por exemplo, subiu 0,7 por cento.

A ação do Bank of America disparou 2,8 por cento, para 7,96 dólares, e o papel do Goldman Sachs ganhou 1 por cento, para 110,04 dólares. "Um ponto positivo que estamos vendo como resultado das eleições e que ouvimos do chairman do Banco Central Europeu (BCE) é um foco no crescimento e o reconhecimento de que medidas de austeridade, por si só, não serão suficiente para tirá-los (os europeus) dessa crise", disse o estrategista-global de investimentos do Wells Fargo Private Bank, Sean Lynch.

"Então, se houver mais medidas com o objetivo de incentivar o crescimento, o sistema bancário e a economia serão beneficiados", completou. Analistas destacaram também um possível resgate governamental ao banco espanhol Bankia, que passa por dificuldades, como um incentivo ao setor.

Nova York - Nos mercados norte-americanos, investidores foram pouco afetados pelos resultados das eleições europeias, com o S&P 500 revertendo perdas do início do pregão e fechando praticamente estável nesta segunda-feira, apesar da incerteza a respeito da capacidade da zona do euro de lidar com sua crise da dívida. Os principais índices acionários fecharam perto da estabilidade.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York , recuou 0,23 por cento, para 13.008 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,04 por cento, para 1.369 pontos. E o termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,05 por cento, para 2.957 pontos. Os resultados das eleições na França e na Grécia, realizadas no domingo, trouxeram nova dor de cabeça para a União Europeia.

Isso porque, em Paris, o pleito colocou o socialista François Hollande no poder como novo presidente, questionando a tentativa da zona do euro de enfrentar a crise com cortes orçamentários. Enquanto isso, em Atenas, o fraco desempenho dos dois principais partidos -o de centro-direita Nova Democracia e o socialista PASOK, sendo que ambos haviam apoiado o programa nacional de resgate da UE/Fundo Monetário Internacional (FMI)- surpreendeu e pode forçar uma reavaliação fundamental de como a Europa está enfrentando sua crise.

As ações ligadas ao setor financeiro, normalmente bastante sensíveis a eventos capazes de prejudicar a estabilidade fiscal da zona do euro, foram não só o setor de melhor performance como também tiveram o maior volume de negociações da sessão desta segunda-feira nos EUA. O índice financeiro do S&P 500, por exemplo, subiu 0,7 por cento.

A ação do Bank of America disparou 2,8 por cento, para 7,96 dólares, e o papel do Goldman Sachs ganhou 1 por cento, para 110,04 dólares. "Um ponto positivo que estamos vendo como resultado das eleições e que ouvimos do chairman do Banco Central Europeu (BCE) é um foco no crescimento e o reconhecimento de que medidas de austeridade, por si só, não serão suficiente para tirá-los (os europeus) dessa crise", disse o estrategista-global de investimentos do Wells Fargo Private Bank, Sean Lynch.

"Então, se houver mais medidas com o objetivo de incentivar o crescimento, o sistema bancário e a economia serão beneficiados", completou. Analistas destacaram também um possível resgate governamental ao banco espanhol Bankia, que passa por dificuldades, como um incentivo ao setor.

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