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Índices avançam por Grécia; ação do Facebook cai 10%

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,01 por cento, para 12.580 pontos

Fachada da Nasdaq na estreia das ações do Facebook na bolsa (Getty Images)

Fachada da Nasdaq na estreia das ações do Facebook na bolsa (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 20h40.

NHova York - Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta de mais de 1 por cento nesta terça-feira, com sinais de que a Grécia continuará na zona do euro incentivando investidores a comprar, no que tem sido visto como um mês fraco para as bolsas. Ao mesmo tempo, a ação do Facebook despencou para uma nova mínima.

O papel, que foi o segundo em termos de volume de negociações no pregão, atingiu 28,65 dólares, recuando mais de 10 por cento antes de fechar em baixa de 9,6 por cento, a 28,84 dólares. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,01 por cento, para 12.580 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,11 por cento, para 1.332 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,18 por cento, para 2.870 pontos.

O mercado tem oscilado por conta dos sinais mistos que surgem na Europa. Pesquisas de opinião divulgadas no fim de semana indicam que a maioria da população grega votaria, nas eleições de junho, em partidos a favor do resgate ao país. "Há tanta influência negativa que qualquer notícia boa é capaz de elevar o mercado", disse o estrategista técnico sênior do Schaeffer's Investment Research, Ryan Detrick.

O S&P 500 acumula baixa de quase 5 por cento em maio, em sua pior performance mensal desde setembro, com operadores se recolhendo enquanto a crise da zona do euro dá sinais de piora. O mercado pode continuar oscilando com a aproximação das eleições gregas, já que uma rejeição ao plano de resgate pode levar à saída da Grécia da zona do euro e prejudicar fortemente a situação de crédito e as economias do bloco monetário.

Preocupações com o sistema bancário da Espanha somaram-se à incerteza. Madri logo emitirá novos bônus para financiar credores em dificuldade e regiões endividadas, apesar do custo do empréstimo ter subido a quase 7 por cento. Mesmo com ganhos nas bolsas, a pressão sobre os bancos espanhóis derrubou o euro para abaixo de 1,25 dólar, sua menor cotação em quase dois anos. Uma maior valorização do dólar pode reduzir os preços de commodities e prejudicar mercados de capitais em todo o mundo. 

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