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Wall Street avança à espera de resgate a bancos espanhóis

O índice S&P 500 teve sua melhor semana de alta em 2012, com avanço de 3,7%

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2012 às 18h36.

Nova York - Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta nesta sexta-feira, com o S&P 500 tendo sua melhor semana no ano. Investidores voltaram ao mercado após fontes dizerem à Reuters que a Espanha deve pedir auxílio a seu setor bancário em dificuldades.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,75 por cento, para 12.554 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,81 por cento, para 1.325 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,97 por cento, para 2.858 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou alta de 3,6 por cento, o S&P 500 avançou 3,7 por cento e o Nasdaq teve oscilação positiva de 4 por cento.

Os fortes ganhos ocorrem após o S&P 500 cair mais de 6 por cento em maio e recuar para pouco abaixo de sua média-móvel de 200 dias, sinalizando um rebote de ordem técnica para as ações. Nesta sexta-feira, o índice financeiro do S&P subiu 1,2 por cento, enquanto o índice bancário KBW avançou 1,7 por cento.

As ações do JPMorgan Chase ganharam 2,7 por cento, para 33,68 dólares. "O que está guiando o mercado aqui", disse o chefe de pesquisa de ações do Louis Capital, Robbert Van Batenburg, "é a crença de que estamos em um estágio final para encontrar alguma solução para conter o problema espanhol. Eu não creio nisso, mas talvez haja esse pensamento por aí".

Os ganhos se deram em baixo volume, com 6,2 bilhões de ações sendo negociadas na New York Stock Exchange, na NYSE Amex e no Nasdaq, ante a média diária, em uma base anual, de 6,85 bilhões de ações.

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse, por sua vez, que líderes europeus enfrentam "um imperativo urgente para agir" no combate à crise financeira da região, enquanto a ameaça de uma recessão renovada no país representa perigo para uma recuperação anêmica dos EUA.

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