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Ibovespa vira no ajuste final e encerra sessão em leve alta

Trajetória negativa do índice foi revertida após a divulgação do Livro Bege do Fed

Bovespa: a ação da PDG Realty foi o principal peso no Ibovespa desta quarta-feira, recuando 4,19 por cento (Divulgação/Facebook/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 17h18.

O principal índice acionário da Bovespa inverteu o sinal nos ajustes finais e encerrou a sessão desta quarta-feira em leve alta, com investidores avaliando comentários do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, sobre a recuperação da maior economia mundial.

O Ibovespa subiu 0,1 por cento, a 61.787 pontos, com o avanço do setor bancário ajudando a neutralizar a queda de ações de construtoras na sessão. O giro financeiro foi de 6,67 bilhões de reais.

Após passar o dia todo no vermelho, chegando a marcar queda de 0,79 por cento na mínima da sessão, o índice inverteu o sinal nos ajustes finais, seguindo a divulgação do relatório Livro Bege pelo Federal Reserve.

Segundo a autoridade monetária, a atividade econômica nos Estados Unidos expandiu em ritmo modesto ou moderado nas últimas semanas e o gasto do consumidor ganhou fôlego, sugerindo poucas mudanças na força da recuperação.

Mas cautela foi a palavra de ordem nos mercados. O impasse sobre o limite da dívida norte-americana continou a pesar nos negócios, que também foram pressionados por dados fracos da zona do euro, que renovavam temores sobre a saúde da economia global.

"Essa questão pesou nos mercados, fazendo com o que o dia fosse de aversão ao risco mais elevada", disse o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora, em Curitiba, citando ainda as preocupações com o impasse fiscal nos EUA.


"As negociações sobre o teto da dívida norte-americana continuarão a ser o principal driver para a bolsa no curto prazo", avaliou.

A cena doméstica também ficou no foco de investidores.

Apesar do avanço acima do previsto da economia brasileira em novembro, analistas destacaram que a atividade não deve ter conseguido deslanchar no fim de 2012.

Além disso, investidores aguardavam o resultado da primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2013, com a expectativa de manutenção da taxa básica de juro Selic no piso histórico de 7,25 por cento ao ano.

Dentre as blue chips, a preferencial da Vale teve variação positiva de 0,08 por cento, a 39,68 reais, e a da Petrobras subiu 0,1 por cento, a 19,84 reais. OGX teve estabilidade, a 5,20 reais.

PDG Realty foi a principal influência negativa para o índice, com queda de 4,19 por cento, enquanto Itaú Unibanco teve a maior influência positiva, com alta de 0,88 por cento.

Em Wall Street, o índice Dow Jones recuava 0,16 por cento e o S&P 500 mostrava leve alta de 0,09 por cento às 18h08 (horário de Brasília). Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou com variação negativa de 0,02 por cento.

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O principal índice acionário da Bovespa inverteu o sinal nos ajustes finais e encerrou a sessão desta quarta-feira em leve alta, com investidores avaliando comentários do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, sobre a recuperação da maior economia mundial.

O Ibovespa subiu 0,1 por cento, a 61.787 pontos, com o avanço do setor bancário ajudando a neutralizar a queda de ações de construtoras na sessão. O giro financeiro foi de 6,67 bilhões de reais.

Após passar o dia todo no vermelho, chegando a marcar queda de 0,79 por cento na mínima da sessão, o índice inverteu o sinal nos ajustes finais, seguindo a divulgação do relatório Livro Bege pelo Federal Reserve.

Segundo a autoridade monetária, a atividade econômica nos Estados Unidos expandiu em ritmo modesto ou moderado nas últimas semanas e o gasto do consumidor ganhou fôlego, sugerindo poucas mudanças na força da recuperação.

Mas cautela foi a palavra de ordem nos mercados. O impasse sobre o limite da dívida norte-americana continou a pesar nos negócios, que também foram pressionados por dados fracos da zona do euro, que renovavam temores sobre a saúde da economia global.

"Essa questão pesou nos mercados, fazendo com o que o dia fosse de aversão ao risco mais elevada", disse o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora, em Curitiba, citando ainda as preocupações com o impasse fiscal nos EUA.


"As negociações sobre o teto da dívida norte-americana continuarão a ser o principal driver para a bolsa no curto prazo", avaliou.

A cena doméstica também ficou no foco de investidores.

Apesar do avanço acima do previsto da economia brasileira em novembro, analistas destacaram que a atividade não deve ter conseguido deslanchar no fim de 2012.

Além disso, investidores aguardavam o resultado da primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2013, com a expectativa de manutenção da taxa básica de juro Selic no piso histórico de 7,25 por cento ao ano.

Dentre as blue chips, a preferencial da Vale teve variação positiva de 0,08 por cento, a 39,68 reais, e a da Petrobras subiu 0,1 por cento, a 19,84 reais. OGX teve estabilidade, a 5,20 reais.

PDG Realty foi a principal influência negativa para o índice, com queda de 4,19 por cento, enquanto Itaú Unibanco teve a maior influência positiva, com alta de 0,88 por cento.

Em Wall Street, o índice Dow Jones recuava 0,16 por cento e o S&P 500 mostrava leve alta de 0,09 por cento às 18h08 (horário de Brasília). Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou com variação negativa de 0,02 por cento.

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