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Ibovespa tem 3a queda seguida e cai dos 59 mil pontos

Maior aversão ao risco no exterior e desânimo sobre a economia brasileira pesaram sobre o índice nesta quarta-feira

Bovespa: enquanto as ações preferenciais da Petrobras caíram 2,65 por cento, a da OGX recuou 1,6 por cento (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 17h21.

O principal índice acionário da Bovespa teve a terceira queda consecutiva nesta quarta-feira, atingindo o menor nível em dois meses, pressionado pelo clima de cautela que dominou os negócios nas praças financeiras globais.

O Ibovespa caiu 0,83 por cento, a 58.951 pontos --no patamar mais baixo desde 7 de dezembro. Na mínima da sessão, o índice chegou a recuar 1,44 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 7,36 bilhões de reais.

O ambiente de maior aversão ao risco no exterior pesou no mercado local, segundo operadores. Investidores optaram por cautela na expectativa pelos resultados da reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira, em meio a novos sinais de desacordos políticos na região.

Certo desânimo com as perspectivas de recuperação para a economia brasileira e preocupações com a intervenção governamental também continuavam a pesar, segundo os analistas Marco Aurélio Barbosa e Bruno Piagentini, da Coinvalores.

"Vemos uma falta de otimismo do investidor", disse Piagentini. "Existe expectativa de recuperação da economia brasileira, mas até agora não vimos uma reação efetiva." As ações preferenciais da Petrobras foram a principal influência negativa para o Ibovespa, com queda de 2,65 por cento, a 17,60 reais.

Também no setor de petróleo, OGX reduziu as perdas à tarde, mas encerrou em baixa de 1,6 por cento, a 3,71 reais, após ter chegado a afundar 6,4 por cento na mínima.

Ambas as companhias desapontaram investidores nesta semana.


A Petrobras encerrou 2012 com o pior lucro em oito anos, enquanto a empresa do grupo EBX, de Eike Batista, teve produção menor que a esperada em janeiro.

O dia também foi de queda para outras empresas controladas por Eike, com destaque para OSX. O papel, que não faz parte do Ibovespa, terminou o dia com baixa de 11,6 por cento.

Segundo a coluna Radar, da revista Veja, o diretor financeiro do grupo EBX, Otavio Lazcano, deixou a companhia. Até a publicação desta reportagem, o grupo não havia comentado a notícia.

"Os investidores estão perdendo a confiança efetivamente no que o grupo EBX pode entregar", afirmou Piagentini.

Na ponta positiva, destaque para a alta de 1,05 por cento das ações preferenciais Vale e de 2,4 por cento do papel preferencial da siderúrgica Usiminas.

Na cena externa, o índice norte-americano Dow Jones caía 0,12 por cento às 17h59 (horário de Brasília), enquanto o S&P 500 recuava 0,14 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em queda de 0,2 por cento.

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O principal índice acionário da Bovespa teve a terceira queda consecutiva nesta quarta-feira, atingindo o menor nível em dois meses, pressionado pelo clima de cautela que dominou os negócios nas praças financeiras globais.

O Ibovespa caiu 0,83 por cento, a 58.951 pontos --no patamar mais baixo desde 7 de dezembro. Na mínima da sessão, o índice chegou a recuar 1,44 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 7,36 bilhões de reais.

O ambiente de maior aversão ao risco no exterior pesou no mercado local, segundo operadores. Investidores optaram por cautela na expectativa pelos resultados da reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira, em meio a novos sinais de desacordos políticos na região.

Certo desânimo com as perspectivas de recuperação para a economia brasileira e preocupações com a intervenção governamental também continuavam a pesar, segundo os analistas Marco Aurélio Barbosa e Bruno Piagentini, da Coinvalores.

"Vemos uma falta de otimismo do investidor", disse Piagentini. "Existe expectativa de recuperação da economia brasileira, mas até agora não vimos uma reação efetiva." As ações preferenciais da Petrobras foram a principal influência negativa para o Ibovespa, com queda de 2,65 por cento, a 17,60 reais.

Também no setor de petróleo, OGX reduziu as perdas à tarde, mas encerrou em baixa de 1,6 por cento, a 3,71 reais, após ter chegado a afundar 6,4 por cento na mínima.

Ambas as companhias desapontaram investidores nesta semana.


A Petrobras encerrou 2012 com o pior lucro em oito anos, enquanto a empresa do grupo EBX, de Eike Batista, teve produção menor que a esperada em janeiro.

O dia também foi de queda para outras empresas controladas por Eike, com destaque para OSX. O papel, que não faz parte do Ibovespa, terminou o dia com baixa de 11,6 por cento.

Segundo a coluna Radar, da revista Veja, o diretor financeiro do grupo EBX, Otavio Lazcano, deixou a companhia. Até a publicação desta reportagem, o grupo não havia comentado a notícia.

"Os investidores estão perdendo a confiança efetivamente no que o grupo EBX pode entregar", afirmou Piagentini.

Na ponta positiva, destaque para a alta de 1,05 por cento das ações preferenciais Vale e de 2,4 por cento do papel preferencial da siderúrgica Usiminas.

Na cena externa, o índice norte-americano Dow Jones caía 0,12 por cento às 17h59 (horário de Brasília), enquanto o S&P 500 recuava 0,14 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em queda de 0,2 por cento.

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