Ibovespa recua com realização e cautela à espera de BCs

São Paulo - A Bovespa recuava nesta terça-feira, após acumular forte alta nos três últimos pregões, com investidores mostrando cautela à espera dos resultados das reuniões de bancos centrais nos Estados Unidos e na zona do euro nos próximos dias.

A expectativa de que as autoridades monetárias anunciem novas medidas para estimular suas economias ganhou força na semana passada e levou a um rali nos mercados acionários, abrindo espaço para alguma realização de lucros na sessão.

Às 13h32, o Ibovespa recuava 1,61 por cento, a 56.319 pontos, depois de ter acumulado alta de 8,8 por cento em três pregões. O giro financeiro na Bovespa era de 2,73 bilhões de reais.

Apesar do tropeço, o índice caminhava para registrar em julho o primeiro mês de alta desde fevereiro.

"O mercado mudou de patamar, com a razoável valorização nos últimos dias, e agora está esperando as decisões dos bancos centrais para saber para onde vai, se vai para cima ou para baixo", disse André Paes, diretor de estratégia e produtos da Infinity Asset em São Paulo.

"O driver para a bolsa andar será uma solução definitiva para a crise e, por enquanto, ainda não temos isso." O resultado da reunião política monetária do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, será conhecido na quarta-feira, enquanto o Banco Central Europeu fará sua reunião na quinta-feira.

Apesar do otimismo dos mercados, investidores também mostravam cautela e questionavam se as reuniões resultarão nas tão esperadas medidas contra a crise da dívida na Europa e a lenta recuperação da economia norte-americana.

Em Wall Street, o índice Dow Jones caía 0,31 por cento, enquanto o S&P 500 recuava 0,32 por cento. Mais cedo, o principal índice das ações europeias fechou em queda de 0,9 por cento.

Por aqui, o mercado também repercutia a safra de balanços corporativos. TIM Participações caía 5,73 por cento, a 8,55 reais, e era a maior baixa do índice, após a empresa reportar lucro líquido de 346,8 milhões de reais no segundo trimestre, abaixo da expectativa média do mercado.

Em sentido oposto, a preferencial da Usiminas tinha alta de 5,14 por cento, a 7,37 reais, depois que a siderúrgica anunciou prejuízo trimestral bem abaixo do esperado no segundo trimestre.

Embraer também figurava entre as principais altas do índice, subindo 0,69 por cento, a 13,19 reais, após a fabricante de aeronaves ter revisado para cima suas projeções para margem operacional e margem Ebtida em 2012.

Dentre as blue chips, as ações da Petrobras tinham forte queda na sessão e pesavam no índice, com a preferencial perdendo 3,55 por cento, a 19,59 reais.

Na véspera, a estatal informou que vai gastar 5,6 bilhões de dólares até 2016 para aumentar a eficiência e reverter a queda de produtividade de poços que já operam há bastante tempo na bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

A preferencial da Vale tinha queda de 0,38 por cento, a 36,59 reais. OGX caía 2,41 por cento, a 5,68 reais.

São Paulo - A Bovespa recuava nesta terça-feira, após acumular forte alta nos três últimos pregões, com investidores mostrando cautela à espera dos resultados das reuniões de bancos centrais nos Estados Unidos e na zona do euro nos próximos dias.

A expectativa de que as autoridades monetárias anunciem novas medidas para estimular suas economias ganhou força na semana passada e levou a um rali nos mercados acionários, abrindo espaço para alguma realização de lucros na sessão.

Às 13h32, o Ibovespa recuava 1,61 por cento, a 56.319 pontos, depois de ter acumulado alta de 8,8 por cento em três pregões. O giro financeiro na Bovespa era de 2,73 bilhões de reais.

Apesar do tropeço, o índice caminhava para registrar em julho o primeiro mês de alta desde fevereiro.

"O mercado mudou de patamar, com a razoável valorização nos últimos dias, e agora está esperando as decisões dos bancos centrais para saber para onde vai, se vai para cima ou para baixo", disse André Paes, diretor de estratégia e produtos da Infinity Asset em São Paulo.

"O driver para a bolsa andar será uma solução definitiva para a crise e, por enquanto, ainda não temos isso." O resultado da reunião política monetária do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, será conhecido na quarta-feira, enquanto o Banco Central Europeu fará sua reunião na quinta-feira.

Apesar do otimismo dos mercados, investidores também mostravam cautela e questionavam se as reuniões resultarão nas tão esperadas medidas contra a crise da dívida na Europa e a lenta recuperação da economia norte-americana.

Em Wall Street, o índice Dow Jones caía 0,31 por cento, enquanto o S&P 500 recuava 0,32 por cento. Mais cedo, o principal índice das ações europeias fechou em queda de 0,9 por cento.

Por aqui, o mercado também repercutia a safra de balanços corporativos. TIM Participações caía 5,73 por cento, a 8,55 reais, e era a maior baixa do índice, após a empresa reportar lucro líquido de 346,8 milhões de reais no segundo trimestre, abaixo da expectativa média do mercado.

Em sentido oposto, a preferencial da Usiminas tinha alta de 5,14 por cento, a 7,37 reais, depois que a siderúrgica anunciou prejuízo trimestral bem abaixo do esperado no segundo trimestre.

Embraer também figurava entre as principais altas do índice, subindo 0,69 por cento, a 13,19 reais, após a fabricante de aeronaves ter revisado para cima suas projeções para margem operacional e margem Ebtida em 2012.

Dentre as blue chips, as ações da Petrobras tinham forte queda na sessão e pesavam no índice, com a preferencial perdendo 3,55 por cento, a 19,59 reais.

Na véspera, a estatal informou que vai gastar 5,6 bilhões de dólares até 2016 para aumentar a eficiência e reverter a queda de produtividade de poços que já operam há bastante tempo na bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

A preferencial da Vale tinha queda de 0,38 por cento, a 36,59 reais. OGX caía 2,41 por cento, a 5,68 reais.