Exame Logo

Índice do medo cai e sinaliza recuperação aos mercados para 2011

VIX cede 25% no mês para o menor nível desde o início da crise financeira

Leituras mais baixas para o VIX mostram uma base de investidores com poucas preocupações para quedas de curto prazo nos mercados e ações (Scott Olson/ Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 11h03.

São Paulo – O índice VIX (volatility index), também conhecido com o índice do “medo”, está em queda e indica uma possível recuperação dos mercados nos primeiros meses de 2011.  Leituras mais baixas para o VIX mostram uma base de investidores com poucas preocupações para quedas de curto prazo nos mercados e ações. Um VIX altista, pelo contrário, mostra um aumento nos temores. A observação foi feita pelo estrategista-chefe de mercados da BNY ConvergEX Group, Nicholas Colas.

“Não há dúvida de que o VIX está em um sólido movimento baixista desde a metade do ano, e o atual nível entre 17-18 pontos é o nível mais baixo do intervalo visto desde 2008”, escreveu ele em relatório obtido por EXAME.com. O índice VIX, negociado na CBOE (Chicago Board Options Exchange), encerrou a sessão de ontem aos 17,39 pontos. “Essa é uma importante observação, porque o VIX é um útil barômetro para o sentimento – alguns chamam isso de medo – para as ações”, explica.
Para Colas, as preocupações com as dívidas soberanas parecem estar a um oceano de distância, e para o momento os investidores parecem contentes com um mundo relativamente quieto e previsível. “Greves e protestos na Europa? Eles não fazem sempre isso? Preocupações com a inflação? Ei, melhor que a outra alternativa, e está a tempo de os mercados de ações receberem de volta parte do capital que escondeu-se nos títulos ao longo dos últimos dois anos”, afirma.

O VIX já está em queda de 25% neste mês, a partir do fechamento em 23,54 pontos no dia 30 de novembro (CBOE)

Veja também

São Paulo – O índice VIX (volatility index), também conhecido com o índice do “medo”, está em queda e indica uma possível recuperação dos mercados nos primeiros meses de 2011.  Leituras mais baixas para o VIX mostram uma base de investidores com poucas preocupações para quedas de curto prazo nos mercados e ações. Um VIX altista, pelo contrário, mostra um aumento nos temores. A observação foi feita pelo estrategista-chefe de mercados da BNY ConvergEX Group, Nicholas Colas.

“Não há dúvida de que o VIX está em um sólido movimento baixista desde a metade do ano, e o atual nível entre 17-18 pontos é o nível mais baixo do intervalo visto desde 2008”, escreveu ele em relatório obtido por EXAME.com. O índice VIX, negociado na CBOE (Chicago Board Options Exchange), encerrou a sessão de ontem aos 17,39 pontos. “Essa é uma importante observação, porque o VIX é um útil barômetro para o sentimento – alguns chamam isso de medo – para as ações”, explica.
Para Colas, as preocupações com as dívidas soberanas parecem estar a um oceano de distância, e para o momento os investidores parecem contentes com um mundo relativamente quieto e previsível. “Greves e protestos na Europa? Eles não fazem sempre isso? Preocupações com a inflação? Ei, melhor que a outra alternativa, e está a tempo de os mercados de ações receberem de volta parte do capital que escondeu-se nos títulos ao longo dos últimos dois anos”, afirma.

O VIX já está em queda de 25% neste mês, a partir do fechamento em 23,54 pontos no dia 30 de novembro (CBOE)

O VIX mede, essencialmente, o custo para a proteção de curto prazo para uma cesta de ações do índice S&P500 expressado pelo mercado de opções. O preço aumenta quando os investidores sentem que os mercados podem cair, e cai quando eles acham que vai subir. O fechamento mais alto aconteceu em 28 de novembro de 2008, quando chegou a 80,86 pontos. O mais baixo foi visto no dia 31 de dezembro de 1991 e depois em 22 de dezembro de 1992, a 9,31 pontos.
De acordo com o analista, na média, o VIX se move 16% (para cima ou para baixo) ao mês. O VIX já está em queda de 25% neste mês, a partir do fechamento em 23,54 pontos no dia 30 de novembro.
Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame