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Índice de moradias ajuda Bolsa de NY a ter alta discreta

O índice Dow Jones fechou em alta de 32,01 pontos, em 12.534,67 pontos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE: no setor de mídia, as ações da News Corp. subiram 8,28% (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 18h40.

Nova York - O mercado norte-americano de ações fechou em alta discreta na terça-feira, recuperando terreno depois da queda forte no pregão anterior. Os investidores receberam positivamente os índices de preços de moradias S&P/Case-Shiller, que recuaram menos do que se previa em abril.

"O declínio dos preços de imóveis residenciais continua a se desacelerar. Queremos ver uma virada nos preços, e acredito que estejamos indo nessa direção", comentou Jim Dunigan, da PNC Wealth Management. Ele ressalvou que as preocupações quanto à economia global deverão continuar a segurar os preços das ações nos próximos dias. "O foco, infelizmente, vai continuar na Europa e na estabilidade dos bancos europeus", acrescentou o corretor.

Os principais índices do mercado cederam para as mínimas do dia quando se informou que a chanceler alemã, Angela Merkel, descarta qualquer possibilidade de um compartilhamento da dívida dos países da zona do euro por meio de emissões de bônus conjuntos. O recuo foi breve e o mercado se recuperou ao sair o esclarecimento de foram declarações atribuídas a Merkel por terceiros.

Outros indicadores divulgados nos EUA ficaram abaixo das previsões: o índice de confiança do consumidor da Conference Board e o índice de atividade do Fed de Richmond. "Os dados econômicos estão indicando uma desaceleração modesta na economia, mas isso não é suficientemente negativo para sugerir que se trate de algo mais severo", comentou Andrew Slimmon, da Morgan Stanley Smith Barney.


As ações do setor de energia subiram, em reação à alta dos preços do petróleo (Chevron +1,88%, ExxonMobil +1,43%). Entre os bancos, as ações do JPMorgan Chase subiram 1,10%, as do Bank of America avançaram 0,20% e as do Morgan Stanley ganharam 0,22%; as do Goldman Sachs caíram 0,21% e as do Citigroup recuaram 0,07%.

No setor de mídia, as ações da News Corp. subiram 8,28%, em reação à notícia de que a empresa estuda se dividir em duas, uma para o setor de mídia audiovisual (Fox, Fox News e 20th Century Fox) e outra para a impressa (Wall Street Journal, The Times, Dow Jones News e editoras de livros). As ações da operadora de universidades Apollo Group subiram 10,29%, depois do seu informe de resultados.

O índice Dow Jones fechou em alta de 32,01 pontos (0,26%), em 12.534,67 pontos. O Nasdaq terminou com ganho de 17,90 pontos (0,63%), aos 2.854,06 pontos. O S&P-500 encerrou com valorização de 6,27 pontos (0,48%), a 1.319,99 pontos. O NYSE Composite finalizou com avanço de 35,21 pontos (0,47%), para 7.527,08 pontos. As informações são da Dow Jones.

Nova York - O mercado norte-americano de ações fechou em alta discreta na terça-feira, recuperando terreno depois da queda forte no pregão anterior. Os investidores receberam positivamente os índices de preços de moradias S&P/Case-Shiller, que recuaram menos do que se previa em abril.

"O declínio dos preços de imóveis residenciais continua a se desacelerar. Queremos ver uma virada nos preços, e acredito que estejamos indo nessa direção", comentou Jim Dunigan, da PNC Wealth Management. Ele ressalvou que as preocupações quanto à economia global deverão continuar a segurar os preços das ações nos próximos dias. "O foco, infelizmente, vai continuar na Europa e na estabilidade dos bancos europeus", acrescentou o corretor.

Os principais índices do mercado cederam para as mínimas do dia quando se informou que a chanceler alemã, Angela Merkel, descarta qualquer possibilidade de um compartilhamento da dívida dos países da zona do euro por meio de emissões de bônus conjuntos. O recuo foi breve e o mercado se recuperou ao sair o esclarecimento de foram declarações atribuídas a Merkel por terceiros.

Outros indicadores divulgados nos EUA ficaram abaixo das previsões: o índice de confiança do consumidor da Conference Board e o índice de atividade do Fed de Richmond. "Os dados econômicos estão indicando uma desaceleração modesta na economia, mas isso não é suficientemente negativo para sugerir que se trate de algo mais severo", comentou Andrew Slimmon, da Morgan Stanley Smith Barney.


As ações do setor de energia subiram, em reação à alta dos preços do petróleo (Chevron +1,88%, ExxonMobil +1,43%). Entre os bancos, as ações do JPMorgan Chase subiram 1,10%, as do Bank of America avançaram 0,20% e as do Morgan Stanley ganharam 0,22%; as do Goldman Sachs caíram 0,21% e as do Citigroup recuaram 0,07%.

No setor de mídia, as ações da News Corp. subiram 8,28%, em reação à notícia de que a empresa estuda se dividir em duas, uma para o setor de mídia audiovisual (Fox, Fox News e 20th Century Fox) e outra para a impressa (Wall Street Journal, The Times, Dow Jones News e editoras de livros). As ações da operadora de universidades Apollo Group subiram 10,29%, depois do seu informe de resultados.

O índice Dow Jones fechou em alta de 32,01 pontos (0,26%), em 12.534,67 pontos. O Nasdaq terminou com ganho de 17,90 pontos (0,63%), aos 2.854,06 pontos. O S&P-500 encerrou com valorização de 6,27 pontos (0,48%), a 1.319,99 pontos. O NYSE Composite finalizou com avanço de 35,21 pontos (0,47%), para 7.527,08 pontos. As informações são da Dow Jones.

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