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Índice de bolsas europeias renova máxima em seis anos

O índice pan europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,4%, aos 348,61 pontos, atingindo pela segunda vez consecutiva o maior nível desde janeiro de 2008

Bolsa de Milão: mercados acionários subiram por ações do setor bancário e notícias corporativas pontuais (REUTERS/Alessandro Garofalo)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 15h20.

São Paulo - Os efeitos dos estímulos à economia anunciados pelo Banco Central Europeu (BCE) na semana passada continuaram a influenciar as negociações nas principais bolsas de valores do continente, que encerraram o pregão desta segunda-feira, 09, em alta.

O índice pan europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,4%, aos 348,61 pontos, atingindo pela segunda vez consecutiva o maior nível desde janeiro de 2008.

Na quinta-feira passada, o BCE anunciou três medidas para atacar a baixa inflação na zona do euro e estimular a economia do bloco, que surpreenderam positivamente os mercados.

A autoridade monetária cortou a taxa básica de 0,25% para 0,15% ao ano e estabeleceu uma punição aos bancos que deixarem dinheiro sem movimentação, além do relançamento um programa que vai colocar até 400 bilhões em novos financiamentos.

"Os ativos arriscados na Europa permanecem flutuantes, seguindo as ações do BCE na semana passada e um robusto relatório de empregos dos Estados Unidos, divulgado na sexta-feira", escreveram analistas do Barclays.

Em meio a esse otimismo, os mercados acionários subiram impulsionados mais uma vez por ações do setor bancário, como no pregão passado, e notícias corporativas pontuais.

Em Frankfurt, as negociações foram relativamente tranquilas em meio a um feriado público. O índice Dax teve alta de 0,21%, a 10,008,63 pontos.

Além da subida dos papéis de bancos - Commerzbank avançou 1,67% e Deutsche Bank ganhou 0,57% -, o destaque na bolsa alemã foi o desempenho da Adidas, com alta de 0,84%, depois de um anúncio de recorde de vendas na Alemanha de produtos licenciados da Copa do Mundo.

A Bolsa de Londres ficou no território positivo durante toda a negociação, seguindo a tendência de alta dos outros mercados do continente e de Nova York.

O índice FT-SE 100 encerrou em alta de 0,24%, a 6.875,00 pontos. Apesar da subida no índice de referência, as ações do Lloyds Banking recuaram 1,66% depois do anúncio da precificação das ações da oferta pública inicial da sua subsidiária TSB.

A Bolsa de Madri fechou em alta de 0,90%, a 11.164,10 pontos. O avanço foi impulsionado por ações do setor de imóveis, com ganho de 0,16% da Inmobiliaria Colonial, e por papéis de bancos, como o do Santander (+0,83%) e Bankia (+1,06%).

O maior destaque foram as ações do Banco Popular Español, que subiram 4,62%, após o JPMorgan revisar para "acima do desempenho do mercado" os papéis da instituição.

A Bolsa de Paris fechou com leve alta de 0,17%, a 4.589,12 pontos. Entre as altas, destaque para as ações da ArcelorMittal (+1,42%) e da Orange (+1,75%). Entre as quedas, os papéis da Alcatel-Lucent caíram 0,68% e os da AXA cederam 0,35%.

Na máxima, a Bolsa de Milão encerrou com ganho de 0,82%, a 22.472,12 pontos. Também na máxima, o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, avançou 0,58%, a 7.390,11 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - Os efeitos dos estímulos à economia anunciados pelo Banco Central Europeu (BCE) na semana passada continuaram a influenciar as negociações nas principais bolsas de valores do continente, que encerraram o pregão desta segunda-feira, 09, em alta.

O índice pan europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,4%, aos 348,61 pontos, atingindo pela segunda vez consecutiva o maior nível desde janeiro de 2008.

Na quinta-feira passada, o BCE anunciou três medidas para atacar a baixa inflação na zona do euro e estimular a economia do bloco, que surpreenderam positivamente os mercados.

A autoridade monetária cortou a taxa básica de 0,25% para 0,15% ao ano e estabeleceu uma punição aos bancos que deixarem dinheiro sem movimentação, além do relançamento um programa que vai colocar até 400 bilhões em novos financiamentos.

"Os ativos arriscados na Europa permanecem flutuantes, seguindo as ações do BCE na semana passada e um robusto relatório de empregos dos Estados Unidos, divulgado na sexta-feira", escreveram analistas do Barclays.

Em meio a esse otimismo, os mercados acionários subiram impulsionados mais uma vez por ações do setor bancário, como no pregão passado, e notícias corporativas pontuais.

Em Frankfurt, as negociações foram relativamente tranquilas em meio a um feriado público. O índice Dax teve alta de 0,21%, a 10,008,63 pontos.

Além da subida dos papéis de bancos - Commerzbank avançou 1,67% e Deutsche Bank ganhou 0,57% -, o destaque na bolsa alemã foi o desempenho da Adidas, com alta de 0,84%, depois de um anúncio de recorde de vendas na Alemanha de produtos licenciados da Copa do Mundo.

A Bolsa de Londres ficou no território positivo durante toda a negociação, seguindo a tendência de alta dos outros mercados do continente e de Nova York.

O índice FT-SE 100 encerrou em alta de 0,24%, a 6.875,00 pontos. Apesar da subida no índice de referência, as ações do Lloyds Banking recuaram 1,66% depois do anúncio da precificação das ações da oferta pública inicial da sua subsidiária TSB.

A Bolsa de Madri fechou em alta de 0,90%, a 11.164,10 pontos. O avanço foi impulsionado por ações do setor de imóveis, com ganho de 0,16% da Inmobiliaria Colonial, e por papéis de bancos, como o do Santander (+0,83%) e Bankia (+1,06%).

O maior destaque foram as ações do Banco Popular Español, que subiram 4,62%, após o JPMorgan revisar para "acima do desempenho do mercado" os papéis da instituição.

A Bolsa de Paris fechou com leve alta de 0,17%, a 4.589,12 pontos. Entre as altas, destaque para as ações da ArcelorMittal (+1,42%) e da Orange (+1,75%). Entre as quedas, os papéis da Alcatel-Lucent caíram 0,68% e os da AXA cederam 0,35%.

Na máxima, a Bolsa de Milão encerrou com ganho de 0,82%, a 22.472,12 pontos. Também na máxima, o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, avançou 0,58%, a 7.390,11 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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