Bovespa recua 2,15% e tem a 3ª semana consecutiva de queda
Índice teve forte queda diante das incertezas sobre o futuro dos estímulos monetários nas principais economias mundiais
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2013 às 18h48.
São Paulo -A Bovespa teve um dia de forte queda nesta sexta-feira após a trégua da véspera, e fechou a terceira semana consecutiva em queda, diante das incertezas sobre o futuro dos estímulos monetários nas principais economias mundiais.
O Ibovespa recuou 2,15 % nesta sessão, a 49.332 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,26 bilhões de reais. Mesmo com a alta de 2,51 % na véspera, o índice acumulou queda de 4,43 % na semana.
O clima externo negativo mais uma vez pesou no humor de investidores nesta sexta-feira, em meio às persistentes dúvidas sobre a atuação dos principais bancos centrais para apoiar a recuperação econômica.
"Você não tem tido notícias capazes de fazer a bolsa melhorar", disse o especialista em renda variável na Icap Brasil Rogério Oliveira, citando também que as dúvidas sobre a economia doméstica seguem pesando nos negócios. "Isso deixa o mercado aqui no Brasil muito sem vontade de compra", acrescentou.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que mostrou que a economia brasileira iniciou o segundo trimestre com expansão, mas ainda insuficiente para sinalizar recuperação mais consistente da atividade. As ações das petrolíferas Petrobras e OGX foram as principais pressões negativas para o Ibovespa.
O recuo da Petrobras ocorreu após o cancelamento de certidão negativa de débito que a deixou impedida de fazer importações, entre outros, enquanto a companhia de Eike Batista teve seus ratings rebaixados pela Fitch.
Em sentido oposto, a ação do Banco do Brasil chegou a avançar mais de 3 %, após a instituição ter anunciado recompra de até 50 milhões de ações, mas encerrou com alta de 0,48 %. A empresa de energia Eletropaulo teve a maior alta do índice, de quase 10 %.
O destaque da agenda do dia ficou com dados fracos de confiança do consumidor e produção industrial dos Estados Unidos.
"Os mercados devem ficar em compasso de espera até termos alguma notícia mais clara sobre o Fed (banco central dos EUA)", disse o analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora.
Ele citou também o vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista na segunda-feira, que deve pressionar o mercado local.
São Paulo -A Bovespa teve um dia de forte queda nesta sexta-feira após a trégua da véspera, e fechou a terceira semana consecutiva em queda, diante das incertezas sobre o futuro dos estímulos monetários nas principais economias mundiais.
O Ibovespa recuou 2,15 % nesta sessão, a 49.332 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,26 bilhões de reais. Mesmo com a alta de 2,51 % na véspera, o índice acumulou queda de 4,43 % na semana.
O clima externo negativo mais uma vez pesou no humor de investidores nesta sexta-feira, em meio às persistentes dúvidas sobre a atuação dos principais bancos centrais para apoiar a recuperação econômica.
"Você não tem tido notícias capazes de fazer a bolsa melhorar", disse o especialista em renda variável na Icap Brasil Rogério Oliveira, citando também que as dúvidas sobre a economia doméstica seguem pesando nos negócios. "Isso deixa o mercado aqui no Brasil muito sem vontade de compra", acrescentou.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que mostrou que a economia brasileira iniciou o segundo trimestre com expansão, mas ainda insuficiente para sinalizar recuperação mais consistente da atividade. As ações das petrolíferas Petrobras e OGX foram as principais pressões negativas para o Ibovespa.
O recuo da Petrobras ocorreu após o cancelamento de certidão negativa de débito que a deixou impedida de fazer importações, entre outros, enquanto a companhia de Eike Batista teve seus ratings rebaixados pela Fitch.
Em sentido oposto, a ação do Banco do Brasil chegou a avançar mais de 3 %, após a instituição ter anunciado recompra de até 50 milhões de ações, mas encerrou com alta de 0,48 %. A empresa de energia Eletropaulo teve a maior alta do índice, de quase 10 %.
O destaque da agenda do dia ficou com dados fracos de confiança do consumidor e produção industrial dos Estados Unidos.
"Os mercados devem ficar em compasso de espera até termos alguma notícia mais clara sobre o Fed (banco central dos EUA)", disse o analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora.
Ele citou também o vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista na segunda-feira, que deve pressionar o mercado local.