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Incerteza com reforma da Previdência impulsiona juros futuros

Movimentações no governo superavam os sinais de que o Copom possa fazer novo corte de juros

Juros futuros: às 9h44, o DI para janeiro de 2019 estava em 7,07%, de 7,04% no ajuste de quarta (Germano Lüders/Exame/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 10h24.

São Paulo - A persistente incerteza sobre a votação da reforma da Previdência neste ano na Câmara se sobrepõe à sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que poderá fazer mais um corte de 0,25 ponto da Selic e os juros futuros avançam na manhã desta quinta-feira, 7.

Na quarta-feira, a taxa Selic caiu para 7% ao ano - menor nível histórico -, como era amplamente esperado no mercado.

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Após o jantar de quarta do presidente Michel Temer com aliados, o cenário é de votos insuficientes para aprovação do texto da reforma.

O leilão do tesouro de LTN e NTN-F (11h30) e o dólar mais forte ante o real e no exterior também sustentam o ajuste de alta.

Além disso, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,80% em novembro, ante um aumento de 0,10% em outubro, superando o teto das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast (0,53% a 0,79%, com mediana positiva de 0,63%).

Às 9h44, o DI para janeiro de 2019 estava em 7,07%, de 7,04% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2020 marcava 8,39%, de 8,27% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2021 exibia 9,30%, de 9,18%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 estava em 10,19%, de 10,04% no ajuste de quarta.

Já o dólar à vista subia 1,24%, aos R$ 3,2740. O dólar futuro de janeiro estava em alta de 1,24%, aos R$ 3,2840.

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