Ibovespa tem queda em dia de aversão com crise política
O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,55%, aos 50.011,32 pontos
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2015 às 18h09.
São Paulo - Após uma breve pausa, a Bovespa voltou a operar em queda, mas conseguiu se sustentar no patamar de 50 mil pontos, ajudada pela firmeza das ações de Petrobras e Vale. A crise política serviu de justificativa para uma nova rodada de ordens de venda.
O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,55%, aos 50.011,32 pontos.
Na mínima, marcou 49.624 pontos (-1,32%) e, na máxima, 50.534 pontos (+0,49%). No mês, acumula perda de 1,68% e, no ano, está praticamente estável, com +0,01%. O giro financeiro totalizou R$ 7,027 bilhões.
As ações da Petrobras subiram 4,28% na ON e 3,10% na PN, em dia de divulgação do balanço trimestral da empresa e na contramão do petróleo, que fechou em baixa de 1,8%, a US$ 44,66 o barril. Vale, por sua vez, avançou 3% na ON e 1,82% na PN.
Esses dois papéis ajudaram a aliviar a queda do índice, pautada na pesquisa Datafolha que mostrou piora na avaliação da presidente, no esfacelamento da base aliada, com a saída de PTB e PDT do grupo, e a tensão em torno da possibilidade crescente de impeachment.
Segundo o Datafolha, a reprovação à presidente Dilma atingiu 71% dos brasileiros, se tornando, assim, o presidente mais impopular desde o início da série histórica do levantamento, em 1990.
Não bastasse isso, o governo perdeu, por 445 votos a favor e 16 contra, a votação que aprovou a PEC que aumenta os salários de advogados e defensores públicos e delegados das Polícias Federal e Civil.
Trata-se de uma medida com impacto previsto em R$ 2,45 bilhões por ano à União, em tempos de ajuste fiscal.
Apesar do recuo das bolsas internacionais, o cenário externo foi apenas monitorado: o Dow Jones terminou em queda de 0,69%, aos 17.419,75 pontos, o S&P 500 caiu 0,78%, aos 2.083,56 pontos, e o Nasdaq fechou com desvalorização de 1,62%, aos 5.056,44 pontos.
No setor siderúrgico, Usiminas ON caiu 4,24% e Usiminas PNA, 2,40%.
A empresa anunciou prejuízo líquido de R$ 781 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o lucro líquido de R$ 129 milhões do mesmo período de 2014.
São Paulo - Após uma breve pausa, a Bovespa voltou a operar em queda, mas conseguiu se sustentar no patamar de 50 mil pontos, ajudada pela firmeza das ações de Petrobras e Vale. A crise política serviu de justificativa para uma nova rodada de ordens de venda.
O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,55%, aos 50.011,32 pontos.
Na mínima, marcou 49.624 pontos (-1,32%) e, na máxima, 50.534 pontos (+0,49%). No mês, acumula perda de 1,68% e, no ano, está praticamente estável, com +0,01%. O giro financeiro totalizou R$ 7,027 bilhões.
As ações da Petrobras subiram 4,28% na ON e 3,10% na PN, em dia de divulgação do balanço trimestral da empresa e na contramão do petróleo, que fechou em baixa de 1,8%, a US$ 44,66 o barril. Vale, por sua vez, avançou 3% na ON e 1,82% na PN.
Esses dois papéis ajudaram a aliviar a queda do índice, pautada na pesquisa Datafolha que mostrou piora na avaliação da presidente, no esfacelamento da base aliada, com a saída de PTB e PDT do grupo, e a tensão em torno da possibilidade crescente de impeachment.
Segundo o Datafolha, a reprovação à presidente Dilma atingiu 71% dos brasileiros, se tornando, assim, o presidente mais impopular desde o início da série histórica do levantamento, em 1990.
Não bastasse isso, o governo perdeu, por 445 votos a favor e 16 contra, a votação que aprovou a PEC que aumenta os salários de advogados e defensores públicos e delegados das Polícias Federal e Civil.
Trata-se de uma medida com impacto previsto em R$ 2,45 bilhões por ano à União, em tempos de ajuste fiscal.
Apesar do recuo das bolsas internacionais, o cenário externo foi apenas monitorado: o Dow Jones terminou em queda de 0,69%, aos 17.419,75 pontos, o S&P 500 caiu 0,78%, aos 2.083,56 pontos, e o Nasdaq fechou com desvalorização de 1,62%, aos 5.056,44 pontos.
No setor siderúrgico, Usiminas ON caiu 4,24% e Usiminas PNA, 2,40%.
A empresa anunciou prejuízo líquido de R$ 781 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o lucro líquido de R$ 129 milhões do mesmo período de 2014.