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Ibovespa sobe 2,85% por Europa, mas fecha novembro no vermelho

Nesta quarta-feira, o Ibovespa subiu 2,85 por cento, a 56.874 pontos; no fechado do mês, porém, o principal índice da bolsa caiu 2,51 por cento.

Gol, a líder, subiu 7,06 por cento, a 13,50 reais (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 18h18.

São Paulo - A Bovespa subiu forte na última sessão do mês, mas isso não foi bastante para evitar queda acumulada em novembro, após ter subido 11,5 por cento em outubro, em meio ao vaievém da crise da crise europeia. Para analistas, a expectativa é de alta em dezembro.

Nesta quarta-feira, o Ibovespa subiu 2,85 por cento, a 56.874 pontos. No fechado do mês, porém, o principal índice da bolsa caiu 2,51 por cento. O giro financeiro deste pregão foi de 9,8 bilhões de reais.

"Foi um mês bem complicado, com agravamento da situação na Europa, a saída de dois (primeiros) ministros e eleição de mais um", disse o diretor da Ativa Corretora Álvaro Bandeira, lembrando da saída de Sílvio Berlusconi e de George Papandreou dos governos da Itália e Grécia, respectivamente, além da eleição de Mariano Rajoy como primeiro-ministro da Espanha.

"Mas dezembro deve ser um mês de menor estresse, neutralizando um pouco as perdas do ano", opinou.

O analista William Alves, da XP Investimentos, endossa a expectativa mais otimista para o próximo mês e também para a situação na zona do euro.

"A partir do momento em que grandes países são envolvidos (na crise), como Itália, isso exige que a Europa e os bancos centrais tomem uma ação coordenada. Cada vez mais caminha para uma solução". A expectativa para dezembro é de um mês mais positivo", ressaltou.


Já o chefe da divisão de corretagem da Mirae, Pablo Spyer, considerou que o comportamento do índice continuará dependendo das informações sobre a crise na Europa.

"Os títulos da dívida italiana dispararam, o Berlusconi caiu, mudou o governo na Grécia, as agências de risco ameaçaram rebaixar toda a Europa, os Estados Unidos não chegou a um acordo para reduzir a dívida pública".

Para ele, nesta quarta-feira o mercado se deparou com notícias realmente positivas, como o corte da taxa de depósito compulsório pela China e o anúncio de uma ação coordenada entre os principais bancos centrais das economias desenvolvidas, contra a crise europeia. "Essa foi a melhor notícia desde que se aprofundou as preocupações com a Europa", disse.

No Ibovespa, a maioria das ações subiram. Gol, a líder, subiu 7,06 por cento, a 13,50 reais. O setor financeiro, o que mais contribuiu para elevar o índice, teve na dianteira Itaú Unibanco, com ganho de 5,98 por cento, a 31,90 reais.

Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras subiu 2,99 por cento, a 22,05 reais, enquanto a da Vale teve leve alta de 0,46 por cento, a 39,03 reais.

Marfrig foi o destaque de queda, caindo 8,77 por cento, a 8,22 reais.

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São Paulo - A Bovespa subiu forte na última sessão do mês, mas isso não foi bastante para evitar queda acumulada em novembro, após ter subido 11,5 por cento em outubro, em meio ao vaievém da crise da crise europeia. Para analistas, a expectativa é de alta em dezembro.

Nesta quarta-feira, o Ibovespa subiu 2,85 por cento, a 56.874 pontos. No fechado do mês, porém, o principal índice da bolsa caiu 2,51 por cento. O giro financeiro deste pregão foi de 9,8 bilhões de reais.

"Foi um mês bem complicado, com agravamento da situação na Europa, a saída de dois (primeiros) ministros e eleição de mais um", disse o diretor da Ativa Corretora Álvaro Bandeira, lembrando da saída de Sílvio Berlusconi e de George Papandreou dos governos da Itália e Grécia, respectivamente, além da eleição de Mariano Rajoy como primeiro-ministro da Espanha.

"Mas dezembro deve ser um mês de menor estresse, neutralizando um pouco as perdas do ano", opinou.

O analista William Alves, da XP Investimentos, endossa a expectativa mais otimista para o próximo mês e também para a situação na zona do euro.

"A partir do momento em que grandes países são envolvidos (na crise), como Itália, isso exige que a Europa e os bancos centrais tomem uma ação coordenada. Cada vez mais caminha para uma solução". A expectativa para dezembro é de um mês mais positivo", ressaltou.


Já o chefe da divisão de corretagem da Mirae, Pablo Spyer, considerou que o comportamento do índice continuará dependendo das informações sobre a crise na Europa.

"Os títulos da dívida italiana dispararam, o Berlusconi caiu, mudou o governo na Grécia, as agências de risco ameaçaram rebaixar toda a Europa, os Estados Unidos não chegou a um acordo para reduzir a dívida pública".

Para ele, nesta quarta-feira o mercado se deparou com notícias realmente positivas, como o corte da taxa de depósito compulsório pela China e o anúncio de uma ação coordenada entre os principais bancos centrais das economias desenvolvidas, contra a crise europeia. "Essa foi a melhor notícia desde que se aprofundou as preocupações com a Europa", disse.

No Ibovespa, a maioria das ações subiram. Gol, a líder, subiu 7,06 por cento, a 13,50 reais. O setor financeiro, o que mais contribuiu para elevar o índice, teve na dianteira Itaú Unibanco, com ganho de 5,98 por cento, a 31,90 reais.

Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras subiu 2,99 por cento, a 22,05 reais, enquanto a da Vale teve leve alta de 0,46 por cento, a 39,03 reais.

Marfrig foi o destaque de queda, caindo 8,77 por cento, a 8,22 reais.

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