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Ibovespa segue exterior e sobe com ajuda de Petrobras

Nas últimas sessões os papéis têm reagido a expectativa e resultados de pesquisas eleitorais

Bovespa: às 12h, o Ibovespa avançava 1,61 por cento, a 56.465 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 12h13.

São Paulo - O principal índice da bolsa brasileira subia nesta segunda-feira, alinhado ao tom positivo nos mercados acionários no exterior em meio ao alívio na tensão geopolítica na Ucrânia , com os papéis da Petrobras entre destaques de alta.

Às 12h, o Ibovespa avançava 1,61 por cento, a 56.465 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,64 bilhão de reais.

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Na sexta-feira à noite, a Petrobras divulgou resultado do segundo trimestre abaixo do esperado por analistas, mas também informou números mostrando crescimento da produção.

Embora o aumento da produção tenha repercutido bem, algumas análises não atrelavam o movimento das ações a tais dados.

"O foco dos investidores agora é, corretamente a nosso ver, no potencial de que a Petrobras pode ser uma empresa diferente nos próximos quatro anos comparado com o que aconteceu nos últimos quatro anos", escreveram os analistas do BTG Pactual em relatório sobre o balanço, que consideraram fraco, enquanto avaliaram como bons os dados de produção.

Nas últimas sessões os papéis têm reagido a expectativa e resultados de pesquisas eleitorais. No Tribunal Superior Eleitoral, há levantamento Sensus sobre a corrida presidencial com abrangência nacional com divulgação autorizada a partir desta segunda-feira.

A estatal realizava nesta manhã teleconferência sobre os resultados, e disse, entre outras informações, que as captações em 2015 serão menores do que as deste ano.

Outro destaque de alta na bolsa era Gafisa, que também divulgou resultado na sexta-feira. O prejuízo líquido de 851 mil reais para o segundo trimestre frustou expectativas de analistas, mas foi inferior ao prejuízo de 14,1 milhões de reais sofrido um ano antes e abaixo da perda de 39,8 milhões registrada nos três primeiros meses deste ano.

Em nota a clientes, o Credit Suisse destcou como positivo a melhora da margem bruta vista nas duas unidades de negócio (Gafisa e Tenda), o que, na visão dos analistas do banco, indica que a empresa está conseguindo "fazer seu dever de casa". Ainda assim citaram alto nível de provisões como obstáculo para os resultados.

Na teleconferência com analistas, na manhã desta sexta-feira, a empresa informou ainda que espera margem bruta entre 28 por cento e 30 por cento nos próximos trimestres. No exterior, sinais de que uma escalada na tensa situação entre a Rússia e a Ucrânia parece menos provável favoreciam o tom positivo, em sessão com poucos indicadores, enquanto dados de inflação na China conhecidos no fim de semana corroboravam apostas de mais afrouxo monetário se necessário.

Em Nova York, o índice S&P 500 avançava 0,46 por cento.

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