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Ibovespa recua em meio a balanços e pressão de cena externa

Índice era pressionado por ações da Petrobras e da Ambev e com investidores avaliando resultados trimestrais de uma série de outras empresas como a Vale

Bovespa: às 11h32, o Ibovespa caía 1,17 por cento, a 56.214 pontos (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 12h43.

São Paulo - O principal índice da Bovespa operava em baixa na manhã desta quinta-feira, pressionado por ações da Petrobras e da Ambev e com investidores avaliando resultados trimestrais de uma série de outras empresas como a Vale, e seguindo o comportamento das bolsas externas.

Às 11h32, o Ibovespa caía 1,17 por cento, a 56.214 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,78 bilhão de reais.

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"Temos o cenário corporativo, com balanços que não foram muito bons e a preocupação com o cenário externo", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença DTVM, acrescentando que o comportamento das bolsas estrangeiras também é de baixa.

O índice norte-americano Dow Jones caía 0,95 por cento, enquanto na Europa o FTSEurofirst 300 perdia 1,15 por cento.

Internamente, a ação da Ambev aparecia entre as principais pressões de baixa, após a empresa divulgar uma geração de caixa medida pelo Ebitda menor que a esperada por analistas, embora o lucro tenha ficado em linha com as expectativas.

Ações de bancos também pressionavam negativamente, com o Santander Brasil recuando mais de 1 por cento após divulgar resultados de segundo trimestre que mostrou fraco crescimento na carteira de crédito.

Bradesco, que também divulgou resultados nesta quinta, operava próximo da estabilidade. O banco superou levemente previsões de lucro para o segundo trimestre, favorecido por melhores margens com juros, apesar do fraco crescimento do crédito e de maiores despesas.

As ações da Petrobras tinham mais um dia de queda e contribuíam para pressionar o índice, enquanto as da mineradora Vale subiam após a empresa informar lucro líquido de 3,187 bilhões de reais no segundo trimestre, com preços menores do principal produto da companhia limitando ganhos.

A empresa também informou que vê maior demanda por minério de ferro na China no segundo semestre. Na outra ponta, as ações da Embraer avançavam, após a fabricante de aviões informar um forte lucro de segundo trimestre, favorecida por redução de imposto de renda e aumento da receita com entregas de aeronaves.

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