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Ibovespa recua com mercado atento à cena política e exterior

O principal índice da Bovespa recuava nos primeiros negócios desta segunda-feira, com as ações da Petrobras entre as maiores pressões de baixas

IBovespa: às 10h08, o Ibovespa caía 0,97%, a 50.073 pontos (.)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2016 às 12h02.

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta segunda-feira, com as ações da Petrobras entre as principais pressões negativas, com agentes financeiros ainda atentos a desdobramentos no cenário político e tendo como pano de fundo alguma fraqueza no mercado global.

Às 10:57, o Ibovespa caía 1,15 por cento, a 49.979 pontos.

O volume financeiro era de 810 milhões de reais.

No front político, o ministro da Advogacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, faz defesa da presidente Dilma Rousseff em comissão especial que analisa o pedido de impeachment contra a presidente na Câmara dos Deputados.

A equipe da corretora Rico também chama a atenção em email a clientes para desdobramento ligados ao "balcão de negócios em que se transformou Brasília em torno do processo de impeachment da presidente Dilma", referindo-se a negociações de cargos em troca de apoio.

A empresa de pesquisa independente CRosal diz em nota a clientes que "o tiroteio político em curso não nos dará qualquer alívio nas próximas semanas ou meses, e o fluxo de notícias (políticas) deve continuar ditando boa parte da volatilidade no mercado enquanto isso".

No exterior, os índices acionários nos Estados Unidos operavam levemente no vermelho e os preços do petróleo tinham volatilidade, sem mostrar tendência definida.

Destaques

PETROBRAS mostrava as preferenciais em queda de 2,87 por cento, diante de possível corte nos preços de gasolina e diesel e volatilidade dos preços do petróleo .

No fim semana, o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim disse que a empresa deve anunciar nesta segunda-feira uma redução nos preços da gasolina e do diesel.

A chance de corte nos combustíveis imprimia também queda de 5,31 por cento nas ações da COSAN

ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO recuavam 0,83 e 1,23 por cento, respectivamente, também pesando no Ibovespa.

Do noticiário, o Itaú concluiu união com o chileno CorpBanca e a Superintendência do Cade recomendou aprovação de compra do HSBC por Bradesco sob condições.

VALE tinha as preferenciais com avanço de 1,85 por cento, entre as poucas altas do Ibovespa. Papéis de siderúrgicas também subiam, com CSN ganhando 1,79 por cento.

BR MALLS subia 0,33 por cento, mesmo após a empresa de investimentos Blackstone dizer no domingo que não está considerando uma aquisição da operadora de shoppings brasileira BR Malls, negando uma notícia publicada pelo jornal O Globo.

TELEFÔNICA BRASIL recuava 1,12 por cento, com analistas avaliando a venda de torres para uma controlada indireta de sua matriz espanhola, Telefónica, em uma operação que visa a otimizar alocação de capital da companhia brasileira.

Matéria atualizada às 12h02

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São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava nesta segunda-feira, com as ações da Petrobras entre as principais pressões negativas, com agentes financeiros ainda atentos a desdobramentos no cenário político e tendo como pano de fundo alguma fraqueza no mercado global.

Às 10:57, o Ibovespa caía 1,15 por cento, a 49.979 pontos.

O volume financeiro era de 810 milhões de reais.

No front político, o ministro da Advogacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, faz defesa da presidente Dilma Rousseff em comissão especial que analisa o pedido de impeachment contra a presidente na Câmara dos Deputados.

A equipe da corretora Rico também chama a atenção em email a clientes para desdobramento ligados ao "balcão de negócios em que se transformou Brasília em torno do processo de impeachment da presidente Dilma", referindo-se a negociações de cargos em troca de apoio.

A empresa de pesquisa independente CRosal diz em nota a clientes que "o tiroteio político em curso não nos dará qualquer alívio nas próximas semanas ou meses, e o fluxo de notícias (políticas) deve continuar ditando boa parte da volatilidade no mercado enquanto isso".

No exterior, os índices acionários nos Estados Unidos operavam levemente no vermelho e os preços do petróleo tinham volatilidade, sem mostrar tendência definida.

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PETROBRAS mostrava as preferenciais em queda de 2,87 por cento, diante de possível corte nos preços de gasolina e diesel e volatilidade dos preços do petróleo .

No fim semana, o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim disse que a empresa deve anunciar nesta segunda-feira uma redução nos preços da gasolina e do diesel.

A chance de corte nos combustíveis imprimia também queda de 5,31 por cento nas ações da COSAN

ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO recuavam 0,83 e 1,23 por cento, respectivamente, também pesando no Ibovespa.

Do noticiário, o Itaú concluiu união com o chileno CorpBanca e a Superintendência do Cade recomendou aprovação de compra do HSBC por Bradesco sob condições.

VALE tinha as preferenciais com avanço de 1,85 por cento, entre as poucas altas do Ibovespa. Papéis de siderúrgicas também subiam, com CSN ganhando 1,79 por cento.

BR MALLS subia 0,33 por cento, mesmo após a empresa de investimentos Blackstone dizer no domingo que não está considerando uma aquisição da operadora de shoppings brasileira BR Malls, negando uma notícia publicada pelo jornal O Globo.

TELEFÔNICA BRASIL recuava 1,12 por cento, com analistas avaliando a venda de torres para uma controlada indireta de sua matriz espanhola, Telefónica, em uma operação que visa a otimizar alocação de capital da companhia brasileira.

Matéria atualizada às 12h02

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