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Ibovespa reage e fecha em alta de 0,16%

A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta, amparado principalmente na alta de papéis como Ambev e BRF

Operadores na Bovespa: de acordo com dados preliminares, o IBovespa subiu 1%, a 47.631 pontos (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 18h13.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em leve alta nesta sexta-feira, mas longe da máxima da sessão, com ruído sobre demissão do ministro da Fazenda Joaquim Levy no final do pregão praticamente anulando os ganhos nos ajustes finais da sessão.

O Ibovespa subiu 0,16 por cento, a 47.236 pontos. O volume financeiro somou 6,55 bilhões de reais.

Na semana, mais curta em razão do feriado, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou queda de 4,26 por cento.

A alta na segunda etapa do dia, que chegou a 1,2 por cento, foi amparada principalmente no avanço de papéis como Ambev e BRF e na melhora de Wall Street, apesar da aflição persistente com a situação fiscal e política do país.

Mas a divulgação na versão online da coluna Radar da revista Veja de que Levy teria preparado uma carta de demissão e que deveria apresentar o pedido ainda nesta sexta-feira à presidente Dilma Rousseff minou a retomada na bolsa paulista.

A Agência Estado publicou negativa do Ministério da Fazenda sobre a existência de uma carta de demissão do ministro, mas, na Bovespa, o efeito foi limitado. Após reunião com a presidente da República e outros ministros no Palácio do Alvorada, Levy não comentou sobre uma eventual carta de demissão.

Desde cedo, o pregão foi contaminado por notícias no sentido de nova revisão de metas fiscais e rumores envolvendo Levy, com dados econômicos reforçando o cenário macroeconômico debilitado no país.

Pela manhã o Ibovespa tocou a mínima, em queda de 1,37 por cento.

Wall Street não mostrou uma tendência clara em boa parte do pregão, em meio a balanços e dados econômicos, mas se firmou no azul e endossou a melhora da Bovespa. O S&P 500 fechou em alta de 0,46 por cento.

DESTAQUES

=BRF avançou 2,03 por cento, beneficiada pela alta do dólar frente ao real e com expectativas favoráveis para o resultado do terceiro trimestre, que deve ser divulgado no fim deste mês. O Itaú BBA prevê que a empresa do setor de alimentação deve entregar um "forte crescimento anual" em todas as linhas do balanço.

=AMBEV fechou em alta de 0,94 por cento, dando continuidade à recuperação após reação negativa no início da semana ao acordo fechado por sua controladora Anheuser-Busch InBev para adquirir a rival SABMiller.

=ITAÚ UNIBANCO caiu 1,5 por cento e BRADESCO fechou em baixa de 1,91 por cento, conforme notícias aventando possibilidade de nova revisão de metas fiscais acentuam apreensões de o país vir a perder o selo de bom pagador por outra grande agência de classificação de risco, além da Standard & Poor's. O ruído em torno de Levy interrompeu a tentativa de recuperação dos papéis.

=VALE terminou com ganho de 0,93 por cento nas preferenciais de classe A, mesmo em dia de nova queda dos preços do minério de ferro na China. O Conselho de Administração da mineradora aprovou o pagamento da segunda parcela de remuneração aos acionistas em 2015 no valor bruto de 500 milhões de dólares.

=PETROBRAS também chegou a voltar ao azul, mas após o ajuste fechou com queda de 0,63 por cento nas preferenciais, mesmo após os preços do petróleo se recuperarem, fechando em alta, ajudados pela notícia de que petroleiras dos Estados Unidos reduziram a operação de sondas pela sétima semana consecutiva.

=GRUPO PÃO DE AÇÚCAR caiu 4,79 por cento, com dados do terceiro trimestre do rival Carrefour no noticiário, mostrando resiliência de suas vendas no Brasil. Para a corretora Brasil Plural, o Carrefour parece estar roubando market share do Pão de Açúcar na parte de hipermercado, assim a estratégia do GPA de renovar as lojas dessa divisão pode não trazer o retorno esperado e exigir mais investimento.

=SOUZA CRUZ cedia 0,07 por cento, após conclusão bem sucedida da oferta pública de aquisição de ações feita pela controladora British American Tobacco, na véspera, para o cancelamento de registro da empresa na bolsa. A liquidação financeira das ações adquiridas na oferta ocorrerá em 26 de outubro.

=CYRELA BRAZIL REALTY avançou 2,83 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, após divulgar na quinta-feira que manteve sua estratégia para reduzir estoques no terceiro trimestre, com queda dos lançamentos, enquanto as vendas subiram 1,7 por cento no período.

=BRASKEM saltou 6,05 por cento, conforme o dólar apreciava-se ante o real e em meio a expectativas favoráveis para o resultado da companhia no terceiro trimestre, principalmente o Ebitda. "Não poderíamos esperar outra coisa além de um grande trimestre para a Braskem", disse o BTG Pactual em prévia sobre o resultado.

Texto atualizado às 18h13

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São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em leve alta nesta sexta-feira, mas longe da máxima da sessão, com ruído sobre demissão do ministro da Fazenda Joaquim Levy no final do pregão praticamente anulando os ganhos nos ajustes finais da sessão.

O Ibovespa subiu 0,16 por cento, a 47.236 pontos. O volume financeiro somou 6,55 bilhões de reais.

Na semana, mais curta em razão do feriado, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou queda de 4,26 por cento.

A alta na segunda etapa do dia, que chegou a 1,2 por cento, foi amparada principalmente no avanço de papéis como Ambev e BRF e na melhora de Wall Street, apesar da aflição persistente com a situação fiscal e política do país.

Mas a divulgação na versão online da coluna Radar da revista Veja de que Levy teria preparado uma carta de demissão e que deveria apresentar o pedido ainda nesta sexta-feira à presidente Dilma Rousseff minou a retomada na bolsa paulista.

A Agência Estado publicou negativa do Ministério da Fazenda sobre a existência de uma carta de demissão do ministro, mas, na Bovespa, o efeito foi limitado. Após reunião com a presidente da República e outros ministros no Palácio do Alvorada, Levy não comentou sobre uma eventual carta de demissão.

Desde cedo, o pregão foi contaminado por notícias no sentido de nova revisão de metas fiscais e rumores envolvendo Levy, com dados econômicos reforçando o cenário macroeconômico debilitado no país.

Pela manhã o Ibovespa tocou a mínima, em queda de 1,37 por cento.

Wall Street não mostrou uma tendência clara em boa parte do pregão, em meio a balanços e dados econômicos, mas se firmou no azul e endossou a melhora da Bovespa. O S&P 500 fechou em alta de 0,46 por cento.

DESTAQUES

=BRF avançou 2,03 por cento, beneficiada pela alta do dólar frente ao real e com expectativas favoráveis para o resultado do terceiro trimestre, que deve ser divulgado no fim deste mês. O Itaú BBA prevê que a empresa do setor de alimentação deve entregar um "forte crescimento anual" em todas as linhas do balanço.

=AMBEV fechou em alta de 0,94 por cento, dando continuidade à recuperação após reação negativa no início da semana ao acordo fechado por sua controladora Anheuser-Busch InBev para adquirir a rival SABMiller.

=ITAÚ UNIBANCO caiu 1,5 por cento e BRADESCO fechou em baixa de 1,91 por cento, conforme notícias aventando possibilidade de nova revisão de metas fiscais acentuam apreensões de o país vir a perder o selo de bom pagador por outra grande agência de classificação de risco, além da Standard & Poor's. O ruído em torno de Levy interrompeu a tentativa de recuperação dos papéis.

=VALE terminou com ganho de 0,93 por cento nas preferenciais de classe A, mesmo em dia de nova queda dos preços do minério de ferro na China. O Conselho de Administração da mineradora aprovou o pagamento da segunda parcela de remuneração aos acionistas em 2015 no valor bruto de 500 milhões de dólares.

=PETROBRAS também chegou a voltar ao azul, mas após o ajuste fechou com queda de 0,63 por cento nas preferenciais, mesmo após os preços do petróleo se recuperarem, fechando em alta, ajudados pela notícia de que petroleiras dos Estados Unidos reduziram a operação de sondas pela sétima semana consecutiva.

=GRUPO PÃO DE AÇÚCAR caiu 4,79 por cento, com dados do terceiro trimestre do rival Carrefour no noticiário, mostrando resiliência de suas vendas no Brasil. Para a corretora Brasil Plural, o Carrefour parece estar roubando market share do Pão de Açúcar na parte de hipermercado, assim a estratégia do GPA de renovar as lojas dessa divisão pode não trazer o retorno esperado e exigir mais investimento.

=SOUZA CRUZ cedia 0,07 por cento, após conclusão bem sucedida da oferta pública de aquisição de ações feita pela controladora British American Tobacco, na véspera, para o cancelamento de registro da empresa na bolsa. A liquidação financeira das ações adquiridas na oferta ocorrerá em 26 de outubro.

=CYRELA BRAZIL REALTY avançou 2,83 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, após divulgar na quinta-feira que manteve sua estratégia para reduzir estoques no terceiro trimestre, com queda dos lançamentos, enquanto as vendas subiram 1,7 por cento no período.

=BRASKEM saltou 6,05 por cento, conforme o dólar apreciava-se ante o real e em meio a expectativas favoráveis para o resultado da companhia no terceiro trimestre, principalmente o Ebitda. "Não poderíamos esperar outra coisa além de um grande trimestre para a Braskem", disse o BTG Pactual em prévia sobre o resultado.

Texto atualizado às 18h13

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