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Ibovespa futuro desaba 10% após denúncias contra Michel Temer

De acordo com as regras do mecanismo, se o Ibovespa recuar 10 por cento ante o fechamento do véspera, a bolsa interrompe a sessão por 30 minutos

Bolsa brasileira: se o índice Ibovespa cair mais de 20%, bolsa pode determinar a suspensão do negócios por prazo definido a seu critério (Germano Lüders/Exame)
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Reuters

Publicado em 18 de maio de 2017 às 09h23.

Última atualização em 18 de maio de 2017 às 09h58.

São Paulo - O contrato do Ibovespa para junho despencava 10 por cento nos primeiros negócios desta quinta-feira, refletindo a repercussão negativa a denúncias envolvendo o presidente Michel Temer.

Na véspera, O Globo noticiou que Joesley Batista, um dos controladores do frigorífico JBS, gravou Temer concordando com pagamentos para manter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso.

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No exterior, o ETF iShares MSCI Brazil caía cerca de 15 por cento na pré-abertura.

"Dado o risco de implementação das reformas, os ativos brasileiros irão sofrer no curto prazo", disse o economista David Beker, do Bank of America Merrill Lynch, em nota a clientes.

Agentes financeiros já se preparavam para a possibilidade de circuit breaker no pregão à vista da Bovespa, que abre às 10h, com várias corretoras encaminhando a clientes as regras sobre o mecanismo de interrupção de negócios.

De acordo com as regras do mecanismo, se o Ibovespa recuar 10 por cento ante o fechamento do véspera, a bolsa interrompe a sessão por 30 minutos.

Na volta, se a queda atingir 15 por cento ante o encerramento do dia anterior, os negócios são suspensos por 1 hora.

Ainda de acordo com informações da B3, caso a variação do Ibovespa atinja uma oscilação negativa de 20 por cento ante o fechamento anterior quando forem reabertos os negócios, a bolsa pode determinar a suspensão do negócios por prazo definido a seu critério.

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