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Ibovespa fecha em queda de mais de 1% pressionado por Petrobras

O Ibovespa caiu 1,30 por cento, a 84.928 pontos

Ibovespa: volume financeiro do pregão somou 12 bilhões de reais (Marivaldo Oliveira/Estadão Conteúdo)
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Reuters

Publicado em 15 de março de 2018 às 17h14.

Última atualização em 15 de março de 2018 às 17h49.

São Paulo - O principal índice de ações da B3 fechou em queda nesta quinta-feira, com as ações da Petrobras entre as maiores pressões negativas após divulgação de balanço com prejuízo.

O Ibovespa caiu 1,30 por cento, a 84.928 pontos. O volume financeiro do pregão somou 12 bilhões de reais.

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Profissionais da área de renda variável ouvidos pela Reuters não apontaram um fator único para a queda da bolsa. Eles citaram, entre os fatores, a baixa de Petrobras e temores persistentes com a política protecionista do presidente norte-americano Donald Trump.

Um desses profissionais também atrelou o recuo no pregão doméstico à saída líquida de estrangeiros da bolsa por 12 pregões seguidos. O saldo positivo de estrangeiros no ano caiu de 9,5 bilhões de reais no fim de janeiro para cerca de 2,5 bilhões de reais até o dia 13 de março.

Destaques

- PETROBRAS PN caiu 4,78 por cento e PETROBRAS ON recuou 2,08 por cento, após divulgar balanço do último trimestre de 2017, com prejuízo líquido de 5,477 bilhões de reais, encerrando o ano com perda líquida de 446 milhões de reais e novamente sem dividendos. O conselho da Petrobras, contudo, determinou estudos para mudar política de remuneração aos acionistas. No ano, porém, as preferenciais da petroleira ainda sobem 32,36 por cento e as ordinárias avançam 36,7 por cento.

- BRADESCO PN caiu 1,45 por cento, pressionando o Ibovespa, dada a relevante participação na composição no índice, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN reverteu as perdas do começo da sessão e subiu 0,47 por cento.

- MARFRIG ON recuou 5,99 por cento, pior desempenho do índice. Em nota a clientes, estrategistas do Itaú BBA calculam que a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa que irá vigorar a partir de maio deve mostrar a saída dos papéis da companhia eentrada de outras cinco. No setor, BRF ON cedeu 4,32 por cento e JBS ON caiu 3,26 por cento.

- QUALICORP ON perdeu 4,04 por cento, antes da divulgação de seu balanço trimestral, previsto para após o fechamento do mercado nesta quinta-feira. Em relatório com prévia de resultados do setor de saúde, analistas do Bradesco BBI afirmaram que o foco principal nos números da administradora de planos de saúde coletivos estará voltado para os dados de retenção de clientes na esteira da alta de preços.

- BR MALLS caiu 2,2 por cento, em meio a repercussão negativa do balanço do último trimestre de 2017, com queda anual no lucro operacional medido Ebitda ajustado para 235,4 milhões de reais.

- NATURA reverteu os ganhos e encerrou em queda de 0,15 por cento, tendo como pano de fundo resultado do quarto trimestre, com lucro líquido consolidado de 256,8 milhões de reais. A fabricante de cosméticos informou ainda que antecipou em um ano sua meta de atingir a relação dívida líquida/Ebitda de 1,4 vez para dezembro de 2021, ante dezembro de 2022.

- VIA VAREJO UNIT subiu 3,07 por cento, em sessão de alta de companhias com forte presença no comércio eletrônico, em meio a expectativas relacionadas ao desempenho de vendas no Dia do Consumidor.

- MAGAZINA LUIZA ON avançou 1,45 por cento e B2W, que não está no Ibovespa, valorizou-se 5,83 por cento.

(Edição de Raquel Stenzel)

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