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Ibovespa fecha em queda com exterior; Cielo recua 5,65%

A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo segundo pregão seguido, novamente pressionado pelo cenário externo

BM&FBovespa: o Ibovespa caiu 1,05 por cento, a 56.162 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 17h46.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo segundo pregão seguido nesta terça-feira, novamente pressionado pelo cenário externo, com a temporada de balanços destacando os números de Itaú Unibanco e da Cielo.

O Ibovespa caiu 1,05 por cento, a 56.162 pontos. O volume financeiro somou 7,1 bilhões de reais.

No exterior, Wall Street experimentou uma sessão negativa, com o S&P 500 fechando em baixa, conforme dados econômicos e de vendas de automóveis mais fracos do que o esperado geraram preocupações sobre o crescimento.

A queda dos preços do petróleo durante a sessão também pressionou as bolsas nos Estados Unidos, corroborando nova realização de lucros no pregão brasileiro.

O analista Vitor Suzaki, da Lerosa Corretores de Valores, também citou também a decisão do banco central do Japão de não incrementar sua programa de estímulo à economia, o que reduziu o apetite por risco globalmente.

DESTAQUES

- CIELO caiu 5,65 por cento, mesmo após a maior operadora de meios eletrônicos de pagamento do país anunciar alta anual de 13,5 por cento no lucro de 1,03 bilhão de reais, mas com redução da margem Ebitda.

- ITAÚ UNIBANCO avançou 1,2 por cento em meio à repercussão favorável do balanço do segundo trimestre, que mostrou queda do lucro líquido recorrente na base anual, mas também recuo nas provisões para perdas com empréstimos e na inadimplência da pessoa física.

- VALE encerrou com as preferenciais em alta de 0,76 por cento e as ordinárias com ganho de 0,5 por cento, na esteira de nova alta do minério de ferro na China. A mineradora também assinou acordo com uma subsidiária integral da canadense Silver Wheaton para vender parte adicional do ouro contido em concentrado de cobre produzido na mina de Salobo, no Pará.

- USIMINAS e CSN caíram 5,99 por cento cada, com o setor siderúrgico como um todo no vermelho após fortes ganhos, que colocam as ações entre as maiores altas do Ibovespa no acumulado do ano.

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 0,98 por cento, enquanto as ordinárias caíram 1,67 por cento em sessão de queda dos preços do petróleo . A Petrobras informou nesta terça-feira que a Corte Federal de Apelações do Segundo Circuito dos EUA suspendeu ações coletiva e individuais contra a estatal até que seja julgado recurso da empresa contra uma decisão da Justiça norte-americana que abriu caminho para um processo em grupo.

Dados de produção da commodity no Brasil também estiveram no radar.

- KLABIN caiu 5,42 por cento, capitaneando as perdas das ações de papel e celulose, em meio à queda de preços de celulose na China, fraqueza do dólar ante o real e revisões em preços-alvo de empresas do setor, Klabin entre elas, pelo BTG Pactual.

- BRASIL PHARMA, que não está no Ibovespa, saltou 42 por cento, no segundo dia de forte alta dos papéis, com volume financeiro também acima da média diária. Uma fonte disse à Reuters nesta terça-feira que a reestruturação financeira da Brasil Pharma está em seus estágios finais.

Texto atualizado às 17h46

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São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda pelo segundo pregão seguido nesta terça-feira, novamente pressionado pelo cenário externo, com a temporada de balanços destacando os números de Itaú Unibanco e da Cielo.

O Ibovespa caiu 1,05 por cento, a 56.162 pontos. O volume financeiro somou 7,1 bilhões de reais.

No exterior, Wall Street experimentou uma sessão negativa, com o S&P 500 fechando em baixa, conforme dados econômicos e de vendas de automóveis mais fracos do que o esperado geraram preocupações sobre o crescimento.

A queda dos preços do petróleo durante a sessão também pressionou as bolsas nos Estados Unidos, corroborando nova realização de lucros no pregão brasileiro.

O analista Vitor Suzaki, da Lerosa Corretores de Valores, também citou também a decisão do banco central do Japão de não incrementar sua programa de estímulo à economia, o que reduziu o apetite por risco globalmente.

DESTAQUES

- CIELO caiu 5,65 por cento, mesmo após a maior operadora de meios eletrônicos de pagamento do país anunciar alta anual de 13,5 por cento no lucro de 1,03 bilhão de reais, mas com redução da margem Ebitda.

- ITAÚ UNIBANCO avançou 1,2 por cento em meio à repercussão favorável do balanço do segundo trimestre, que mostrou queda do lucro líquido recorrente na base anual, mas também recuo nas provisões para perdas com empréstimos e na inadimplência da pessoa física.

- VALE encerrou com as preferenciais em alta de 0,76 por cento e as ordinárias com ganho de 0,5 por cento, na esteira de nova alta do minério de ferro na China. A mineradora também assinou acordo com uma subsidiária integral da canadense Silver Wheaton para vender parte adicional do ouro contido em concentrado de cobre produzido na mina de Salobo, no Pará.

- USIMINAS e CSN caíram 5,99 por cento cada, com o setor siderúrgico como um todo no vermelho após fortes ganhos, que colocam as ações entre as maiores altas do Ibovespa no acumulado do ano.

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 0,98 por cento, enquanto as ordinárias caíram 1,67 por cento em sessão de queda dos preços do petróleo . A Petrobras informou nesta terça-feira que a Corte Federal de Apelações do Segundo Circuito dos EUA suspendeu ações coletiva e individuais contra a estatal até que seja julgado recurso da empresa contra uma decisão da Justiça norte-americana que abriu caminho para um processo em grupo.

Dados de produção da commodity no Brasil também estiveram no radar.

- KLABIN caiu 5,42 por cento, capitaneando as perdas das ações de papel e celulose, em meio à queda de preços de celulose na China, fraqueza do dólar ante o real e revisões em preços-alvo de empresas do setor, Klabin entre elas, pelo BTG Pactual.

- BRASIL PHARMA, que não está no Ibovespa, saltou 42 por cento, no segundo dia de forte alta dos papéis, com volume financeiro também acima da média diária. Uma fonte disse à Reuters nesta terça-feira que a reestruturação financeira da Brasil Pharma está em seus estágios finais.

Texto atualizado às 17h46

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