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Ibovespa fecha em leve baixa após subir quase 10% no mês

O volume financeiro do pregão somou 7,39 bilhões de reais, abaixo da média diária para o mês, de 9 bilhões de reais

Bovespa: a expectativa de avanço de medidas no Congresso vem ajudando o Ibovespa a rondar máximas vistas pela última vez em abril de 2012 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 24 de outubro de 2016 às 19h08.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista perdeu fôlego à tarde e fechou em leve baixa nesta segunda-feira, após acumular ganhos de quase 10 por cento no mês em meio ao otimismo com o cenário político local.

O Ibovespa recuou 0,08 por cento, a 64.059 pontos. Na máxima do pregão, o índice chegou a subir 0,9 por cento.

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O volume financeiro do pregão somou 7,39 bilhões de reais, abaixo da média diária para o mês, de 9 bilhões de reais, mas um pouco acima da média diária no ano, de 7,1 bilhões de reais.

O movimento de ajuste ganhou respaldo no fraco noticiário, enquanto o mercado aguarda o avanço da temporada de balanços e segue monitorando o cenário político local.

A expectativa de avanço de medidas no Congresso Nacional vem ajudando o Ibovespa a rondar máximas vistas pela última vez em abril de 2012.

Neste sentido, o mercado aguarda a votação em segundo turno na Câmara dos Deputados da medida que limita o crescimento de gastos, prevista para terça-feira.

Destaques

- KROTON caiu 2,36 por cento. Executivos da empresa anunciaram parceria com um banco para financiamento estudantil alternativo ao Fies e destacaram que mais dinheiro pode ser usado para elevar o pagamento de dividendos além da cota atual de 35 por cento do lucro anual. ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES perdeu 2,4 por cento.

- EMBRAER recuou 0,64 por cento, em sessão marcada por volatilidade, após a companhia anunciar acordo de 206 milhões de dólares com autoridades dos EUA e do Brasil para encerrar uma investigação de corrupção. Mais cedo, operadores repercutiram a notícia do jornal Valor Econômico, de que a empresa estaria negociando com a norte-americana Surf Air a venda de até 50 Phenon 300, em negócio avaliado em 495 milhões de dólares, a preço de tabela.

- TIM PARTICPAÇÕES teve baixa de 1,82 por cento, com o acordo da AT&T para comprar a Time Warner no radar. Segundo analistas do Credit Suisse, a operação pode ter efeito direto no mercado de TV paga no Brasil podendo pressionar ações da Tim e da Oi. OI teve alta de 1,15 por cento em suas ações ON e 1,44 por cento na PN.

- VALE PNA avançou 2,84 por cento, enquanto VALE ON subiu 1,96 por cento, mantendo o bom humor dos dois pregões anteriores após anúncio de aumento da produção de minério de ferro erefletindo alta nos preços do minério de ferro para entrega imediata no porto de Tianjin, na China.

- PETROBRAS PN subiu 1,39 por cento e PETROBRAS ON ganhou 0,31 por cento, após o conselho da empresa aprovar acordo para encerrar quatro ações individuais nos Estados Unidos. Também no radar esteve o anúncio nesta manhã, de aliança estratégica nos segmentos de Exploração e Produção e Gás e Energia com a Total.

- USIMINAS PNA subiu 3,03 por cento, após a Fitch elevar na sexta-feira à tarde o rating da empresa para "CCC" ante "RD" (sigla em inglês para calote restrito) e com analistas citando expectativa de aumento da demanda para as siderúrgicas conforme a economia inicia recuperação.

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