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Ibovespa fecha em leve alta ajudado por construtoras

Avanço de construtoras ajudou a compensar a queda da petrolífera OGX e da siderúrgica Gerdau , em dia de cautela nas praças financeiras globais

Bovespa: o Ibovespa subiu 0,1 % na sessão, a 56.406 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,05 bilhões de reais (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 18h20.

São Paulo -  A Bovespa fechou esta sexta-feira em leve alta, com o avanço de construtoras ajudando a compensar a queda da petrolífera OGX e da siderúrgica Gerdau, em dia de cautela nas praças financeiras globais.

O Ibovespa subiu 0,1 % na sessão, a 56.406 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,05 bilhões de reais. Na semana, o índice acumulou alta de 2,25 % ─ foi o segundo avanço semanal consecutivo.

Apesar de esboçar recuperação, o operador Luiz Roberto Monteiro, da corretora Renascença, avalia que o cenário ainda é incerto para as ações brasileiras, que acumulam queda de mais de 7 % em 2013.

"Não consigo ver nada no curto prazo que poderia alavancar o índice acima dos 57 mil pontos. O mercado vai continuar se arrastando", disse Monteiro, citando preocupações com o cenário externo e com as perspectivas para a economia doméstica.

O ambiente internacional seguiu debilitado nesta sessão, com investidores cautelosos antes de feriado nos Estados Unidos e Reino Unido na segunda-feira, em meio a incertezas sobre a economia global.

A possibilidade de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, decida reduzir seu programa de compra de ativos em breve continuava a pesar nos mercados, além de preocupações sobre a saúde da economia chinesa.

"As condições da China vem se deteriorando e isso traz um pouco de tensão para o mercado", disse o analista João Luiz Piccioni, da Petra Asset Management, citando que esse cenário pressiona especialmente ações ligadas a commodities, como a mineradora Vale.

OGX inverteu o sinal e passou a liderar as perdas do Ibovespa nesta tarde. A ação da Gerdau também foi destaque negativo, depois que analistas do JP Morgan rebaixaram para "neutra" a recomendação para a maior produtora de aços longos das Américas.

Em sentido oposto, destaque para o avanço de papéis do setor de construção, com PDG Realty, MRV Engenharia e Brookfield.

Atualizado às 18h17

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Apesar de esboçar recuperação, o operador Luiz Roberto Monteiro, da corretora Renascença, avalia que o cenário ainda é incerto para as ações brasileiras, que acumulam queda de mais de 7 % em 2013.

"Não consigo ver nada no curto prazo que poderia alavancar o índice acima dos 57 mil pontos. O mercado vai continuar se arrastando", disse Monteiro, citando preocupações com o cenário externo e com as perspectivas para a economia doméstica.

O ambiente internacional seguiu debilitado nesta sessão, com investidores cautelosos antes de feriado nos Estados Unidos e Reino Unido na segunda-feira, em meio a incertezas sobre a economia global.

A possibilidade de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, decida reduzir seu programa de compra de ativos em breve continuava a pesar nos mercados, além de preocupações sobre a saúde da economia chinesa.

"As condições da China vem se deteriorando e isso traz um pouco de tensão para o mercado", disse o analista João Luiz Piccioni, da Petra Asset Management, citando que esse cenário pressiona especialmente ações ligadas a commodities, como a mineradora Vale.

OGX inverteu o sinal e passou a liderar as perdas do Ibovespa nesta tarde. A ação da Gerdau também foi destaque negativo, depois que analistas do JP Morgan rebaixaram para "neutra" a recomendação para a maior produtora de aços longos das Américas.

Em sentido oposto, destaque para o avanço de papéis do setor de construção, com PDG Realty, MRV Engenharia e Brookfield.

Atualizado às 18h17

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