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Ibovespa fecha em baixa de 2,24%, aos 65.269 pontos

Por Claudia Violante São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão de forte queda, patrocinada pela fuga de investidores estrangeiros. No pior momento do dia, o índice Bovespa (Ibovespa) chegou perto de perder o suporte dos 65 mil pontos, com o recuo generalizado dos papéis. Esse movimento, no entanto, […]

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2011 às 17h40.

Por Claudia Violante

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão de forte queda, patrocinada pela fuga de investidores estrangeiros. No pior momento do dia, o índice Bovespa (Ibovespa) chegou perto de perder o suporte dos 65 mil pontos, com o recuo generalizado dos papéis. Esse movimento, no entanto, chamou algumas compras e o Ibovespa saiu das mínimas, mas sem se afastar dos 2% de perdas. Bancos, construtoras e consumo foram os setores mais prejudicados.

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 2,24%, maior queda porcentual desde os 2,41% de baixa de 23 de novembro passado. O índice terminou aos 65.269,15 pontos, menor patamar desde os 65.145,45 pontos de 31 de agosto do ano passado. Na semana, o índice acumulou perda de 2,14%, no mês, de 1,96% e, no ano, de 5,82%. Na mínima do dia, registrou 65.160 pontos (-2,40%) e, na máxima, 66.946 pontos (+0,27%). O giro financeiro totalizou R$ 7,246 bilhões. Os dados são preliminares.

O mercado acionário arriscou subir, na manhã de hoje, antes que o Departamento de Trabalho dos EUA divulgasse o relatório sobre o mercado de trabalho. A criação de postos de trabalho decepcionou e os investidores, sobretudo estrangeiros, trataram de vender papéis domésticos. O movimento ganhou amplitude ao atingir um ponto de prevenção de perdas, quando o papel/índice atinge um preço que o investidor aceita como mínimo e decide se desfazer do ativo a partir daí. No caso do índice Bovespa, isso ocorreu nos 66 mil pontos.

Embora a taxa de desemprego tenha ficado em 9% em janeiro, ante previsão de 9,5%, saindo de 9,4% em dezembro, o número de vagas abertas somou apenas 36 mil, cem mil a menos do que o previsto. Numa segunda leitura, porém, os investidores relativizaram os números, já que eles foram gerados num mês em que as nevascas atrapalharam a economia norte-americana. As bolsas norte-americanas, assim, melhoraram. Às 18h20, o Dow Jones subia 0,15%, o S&P-500, 0,15% e o Nasdaq, 0,52%.

No Brasil, a queda se espalhou. Petrobras ON perdeu 1,65%, PN, 1,46%, Vale ON, 1,62%, Vale PNA, 1,58%, Gerdau PN, 2,18%, Metalúrgica Gerdau PN, 2,34%, Usiminas PNA, 2,67% e CSN ON, 1,93%. Hoje, o contrato do petróleo para março terminou em queda de 1,67% a US$ 89,03 o barril. Metais básicos subiram em Londres. Bancos, construtoras e consumo foram destaque negativo.

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