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Ibovespa fecha em baixa de 0,28% com BB e cautela por Previdência

O Ibovespa recuou 0,28 por cento, a 65.526 pontos, após trocar de sinal algumas vezes ao longo do dia

B3: localmente, os investidores seguem cautelosos e evitando grandes movimentos (Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 8 de maio de 2017 às 18h10.

Última atualização em 8 de maio de 2017 às 18h13.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou a sessão volátil e de liquidez reduzida desta segunda-feira em baixa, tendo as ações do Banco do Brasil e as preferenciais da Vale entre as maiores pressões negativas, e com investidores ainda cautelosos com o andamento da reforma da Previdência no Congresso.

O Ibovespa recuou 0,28 por cento, a 65.526 pontos, após trocar de sinal algumas vezes ao longo do dia, perdendo 0,63 por cento na mínima da sessão e subindo 0,46 por cento no melhor momento do pregão, no patamar dos 66 mil pontos.

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A agenda fraca de indicadores e o noticiário político mais tranquilo nesta sessão favoreceram a falta de viés e o baixo volume de negócios, que fechou o dia em 6 bilhões de reais. A média diária para o giro financeiro no mês passado foi de 8,11 bilhões de reais e na primeira semana de maio o volume médio diário foi de 8,43 bilhões de reais.

Localmente, os investidores seguem cautelosos e evitando grandes movimentos à espera de novidades sobre o avanço das reformas no Congresso Nacional, principalmente a da Previdência.

"O mercado está totalmente de olho na Previdência", resumiu o gestor da mesa de operações de Bovespa da corretora Coinvalores, Marco Tulli Siqueira, acrescentando que até que se tenha mais clareza sobre o rumo da reforma o mercado vai seguir em compasso de espera.

No exterior, a vitória de Emmanuel Macron na eleição para a presidência da França reduziu as incertezas políticas na Europa, ajudando a diminuir a pressão sobre os mercados. No entanto, seu impacto foi limitado uma vez que as pesquisas recentes já apontavam sua vitória.

Destaques

- BANCO DO BRASIL ON teve baixa de 2,51 por cento, exercendo a maior pressão de baixa sobre o índice, após informar que o Tesouro Nacional determinou a venda das ações do BB no fundo soberano, em um programa a ser realizado ao longo de até 24 meses. Analistas do Credit Suisse consideram a notícia marginalmente negativa, mas permanecem otimistas com o papel devido ao valor atrativo e o bom momento para os resultados diante da melhora do retorno sobre patrimônio líquido.

- VALE PNA teve baixa de 0,8 por cento e VALE ON recuou 0,08 por cento, em mais uma sessão de perdas para os contratos futuros do minério de ferro na China.

- BR MALLS ON caiu 1,89 por cento, após fechar a sexta-feira com ganhos superiores a 5,5 por cento, diante de reportagens informando que a administradora de shopping centers estaria preparando uma oferta de ações. Nesta manhã, a empresa confirmou que contratou bancos para levantar cerca de 1,7 bilhão de reais por meio de oferta pública primária de ações com esforços restritos.

- PETROBRAS PN caiu 0,91 por cento e PETROBRAS ON teve baixa de 0,61 por cento, em sessão marcada por volatilidade para os papéis da petroleira, encerrando a sessão na contramão dos preços do petróleo no mercado internacional. A commodity também teve um dia volátil, mas fechou os negócios no azul com impulso de comentários de grandes países produtores de petróleo sugerindo que os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de países de fora do bloco poderiam ser estendidos para 2018.

- BB SEGURIDADE ON subiu 2,37 por cento, entre os destaques positivos do Ibovespa, após divulgar lucro líquido ajustado de 992,8 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 3,7 por cento sobre o mesmo período de 2016. Analistas do BTG Pactual consideraram os resultados uma surpresa "pequena, mas positiva".

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