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Ibovespa fecha em baixa com NY e incertezas locais

A Bovespa fechou em queda contaminada pelas perdas nos pregões em Wall Street e dos preços de commodities

Bovespa: Ibovespa caiu 0,81 por cento, a 45.262 pontos (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 16h45.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta sexta-feira, contaminado pelas perdas nos pregões em Wall Street e nos preços de commodities, enquanto incertezas políticas e fiscais internas continuaram adicionando volatilidade.

O Ibovespa caiu 0,81 por cento, a 45.262 pontos. Na máxima, o índice chegou a subir 0,77 por cento.

O volume financeiro do pregão somou 5,64 bilhões de reais.

No acumulado da semana, o índice de referência do mercado acionário brasileiro teve declínio de 0,2 por cento.

Em Wall Street, o S&P 500 recuava 1,5 por cento, pressionado pelo declínio do petróleo para novas mínimas históricas, com o barril nos Estados Unidos no patamar de 35 dólares pela primeira vez desde 2009. O Brent era negociado em níveis de 2008.

A sessão nos mercados financeiros também era marcada por cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve na próxima quarta-feira, em meio a expectativas de possível alta de juros norte-americanos.

Na cena local, novos ruídos envolvendo a permanência do ministro da Fazenda no cargo corroboraram o viés defensivo, com reportagens na mídia trazendo que Joaquim Levy teria afirmado que deixará o governo, caso a meta de superávit primário para 2016 seja zerada pelo Congresso Nacional.

No começo desta tarde, questionada sobre o assunto, a presidente Dilma Rousseff disse que seu governo ainda está discutindo qual será a meta fiscal do ano que vem e afirmou que pode haver posições diferentes sobre o tema.

A cena corporativa doméstica também esteve no radar, com a Moody's revisando avaliação de empresas brasileiras e anúncio de plano de oferta voluntária de aquisição de ações da BR Properties pela GP Investments.

DESTAQUES

BR PROPERTIES foi destaque positiva, com alta de 4,59 por cento, após a GP Investments manifestar interesse de sua subsidiária GP Real Properties numa oferta pública voluntária para comprar de 37,81 a 62,81 por cento das ações da empresa de investimentos em imóveis comerciais.

PETROBRAS fechou com as preferenciais em baixa 2,68 por cento, diante da queda dos preços do petróleo para novas mínimas em sete anos. Também repercutiu reportagem do jornal Valor Econômico de que a empresa encontra dificuldade para vender ativos, mesmo os do pré-sal.

VALE fechou com as ações PNA em queda de 4,29 por cento, conforme o minério de ferro na China recuou para 37 dólares a tonelada, na mínima em uma década. Na véspera, a Moody's rebaixou o rating da mineradora de "Baa2" para "Baa3" e manteve perspectiva negativa.

BMF&BOVESPA terminou com alta de apenas 0,25 por cento, mesmo após anúncio de novo programa de recompra de até 40 milhões de ações, com duração de um ano, com analistas também repercutindo divulgação do orçamento para 2016 dentro de um intervalo de 200 milhões a 230 milhões de reais.

BTG PACTUAL, for a do Ibovespa, saltou 13,6 por cento, numa trégua após cinco quedas seguidas, com o declínio acumulado desde a prisão do banqueiro André Esteves em 25 de novembro superando 60 por cento até a véspera. BRASIL PHARMA, que tem o BTG como sócio e vinha sofrendo por receios ligados ao grupo, disparou 35,55 por cento.

Texto atualizado às 17h44

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São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta sexta-feira, contaminado pelas perdas nos pregões em Wall Street e nos preços de commodities, enquanto incertezas políticas e fiscais internas continuaram adicionando volatilidade.

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O volume financeiro do pregão somou 5,64 bilhões de reais.

No acumulado da semana, o índice de referência do mercado acionário brasileiro teve declínio de 0,2 por cento.

Em Wall Street, o S&P 500 recuava 1,5 por cento, pressionado pelo declínio do petróleo para novas mínimas históricas, com o barril nos Estados Unidos no patamar de 35 dólares pela primeira vez desde 2009. O Brent era negociado em níveis de 2008.

A sessão nos mercados financeiros também era marcada por cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve na próxima quarta-feira, em meio a expectativas de possível alta de juros norte-americanos.

Na cena local, novos ruídos envolvendo a permanência do ministro da Fazenda no cargo corroboraram o viés defensivo, com reportagens na mídia trazendo que Joaquim Levy teria afirmado que deixará o governo, caso a meta de superávit primário para 2016 seja zerada pelo Congresso Nacional.

No começo desta tarde, questionada sobre o assunto, a presidente Dilma Rousseff disse que seu governo ainda está discutindo qual será a meta fiscal do ano que vem e afirmou que pode haver posições diferentes sobre o tema.

A cena corporativa doméstica também esteve no radar, com a Moody's revisando avaliação de empresas brasileiras e anúncio de plano de oferta voluntária de aquisição de ações da BR Properties pela GP Investments.

DESTAQUES

BR PROPERTIES foi destaque positiva, com alta de 4,59 por cento, após a GP Investments manifestar interesse de sua subsidiária GP Real Properties numa oferta pública voluntária para comprar de 37,81 a 62,81 por cento das ações da empresa de investimentos em imóveis comerciais.

PETROBRAS fechou com as preferenciais em baixa 2,68 por cento, diante da queda dos preços do petróleo para novas mínimas em sete anos. Também repercutiu reportagem do jornal Valor Econômico de que a empresa encontra dificuldade para vender ativos, mesmo os do pré-sal.

VALE fechou com as ações PNA em queda de 4,29 por cento, conforme o minério de ferro na China recuou para 37 dólares a tonelada, na mínima em uma década. Na véspera, a Moody's rebaixou o rating da mineradora de "Baa2" para "Baa3" e manteve perspectiva negativa.

BMF&BOVESPA terminou com alta de apenas 0,25 por cento, mesmo após anúncio de novo programa de recompra de até 40 milhões de ações, com duração de um ano, com analistas também repercutindo divulgação do orçamento para 2016 dentro de um intervalo de 200 milhões a 230 milhões de reais.

BTG PACTUAL, for a do Ibovespa, saltou 13,6 por cento, numa trégua após cinco quedas seguidas, com o declínio acumulado desde a prisão do banqueiro André Esteves em 25 de novembro superando 60 por cento até a véspera. BRASIL PHARMA, que tem o BTG como sócio e vinha sofrendo por receios ligados ao grupo, disparou 35,55 por cento.

Texto atualizado às 17h44

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