Mercados

Ibovespa fecha em alta de 0,38% aos 68.470,76 pontos

Por Nalu Fernandes São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou a maior parte da manhã de hoje no território negativo, mas tomou fôlego suficiente para retornar à vizinhança dos 68 mil pontos durante a tarde e fechar aos 68.470,76 pontos, em alta de 0,38%, com volume financeiro de R$ 5,175 […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2010 às 18h13.

Por Nalu Fernandes

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou a maior parte da manhã de hoje no território negativo, mas tomou fôlego suficiente para retornar à vizinhança dos 68 mil pontos durante a tarde e fechar aos 68.470,76 pontos, em alta de 0,38%, com volume financeiro de R$ 5,175 bilhões. Petrobras deu suporte para o índice Bovespa durante todo o dia, enquanto os papéis de bancos, assim como Ibovespa, abandonaram a letargia da manhã e acabaram figurando entre as maiores altas desta quarta-feira.

Na máxima, a Bolsa subiu 0,38%, aos 68.472 pontos. Na mínima, recuou 0,71%, aos 67.727 pontos. Minutos antes do fechamento, a Bovespa andou um pouco mais do que durante à tarde. Os ajustes finais que favoreceram a alta devem-se a compras de estrangeiros, principalmente voltadas para papéis do setor financeiro, disse um estrategista.

Na primeira parte da sessão, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Banco Central pesou no mercado acionário doméstico. Os papéis de bancos, que começaram o dia abatidos com a divulgação do RTI, ganharam fôlego ao longo da tarde de hoje. "Bancos são um refúgio natural quando a percepção é de inflação maior, o que pode promover ganhos aos papéis do setor no curtíssimo prazo", afirmou o gestor Fábio Anderaos, da RTI Gestão de Ativos.

Papéis de varejo estiveram entre os afligidos com a perspectiva de elevação da taxa Selic (juro básico). A FGV divulgou queda de 2,1% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em dezembro, abatido pelo medo de um possível avanço da inflação no futuro e perspectivas cada vez mais fortes de aumentos nas taxas de juros nos próximos meses. Os papéis do Pão de Açúcar PNA à vista figuram na lista das maiores baixas do índice, fechando com queda de 2,08%, a R$ 68,15.

Fibria manteve-se no topo das maiores altas hoje, favorecida pelo anúncio de que aceitou a proposta feita pela Suzano Papel e Celulose de R$ 1,45 bilhões pela fatia de 50% no Conpacel. Fibria ON à vista avançou 4,11%, a R$ 27,35.

Estimulada pelos níveis recordes do petróleo no mercado internacional em Nova York, que avançou 0,73%, para US$ 90,48, a Petrobras se sustentou no azul em toda a sessão, dando suporte ao Ibovespa. Petrobras PN fechou em alta de 0,59%, a R$ 25,72, e Petrobras ON subiu 0,85%, cotada a R$ 28,49.

Gol PN recuou 2,23%, valendo R$ 24,51, e TAM PN caiu 1,58%, a R$ 40,48, ressentindo-se com a falta de acordo entre aeronautas e aeroviários e as companhias aéreas.

Sem estímulo dos metais no exterior, que, na sua maioria, fecharam em leve queda em Londres e em Nova York, Vale oscilou o dia todo no vermelho. Vale PNA teve queda de 0,20%, a R$ 50,25, e Vale ON recuou 0,28%, a R$ 57,03. Operadores atribuíram o movimento dos metais à realização de lucros e ajustes de posições antes do fim do ano.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Ibovespa opera em alta de olho em relatório bimestral de despesas; dólar cai a R$ 5,554

Ações da Ryanair caem quase 15% após lucro da empresa desabar

Desistência de Biden, relatório de despesas, balanços e juros na China: o que move o mercado

Como o mercado reagiu à desistência de Biden?

Mais na Exame